Tem sido umas de iniciativas com sucesso levada a cabo por membros da paróquia de S. Tomás de Aquino em pareceria com as comunidades religiosas existentes na área: Vicentinos, S. João de Deus, Missionários do Verbo Divino e Baptistas. A iniciativa está integrada nas mil e uma acção em vista a preparação do congresso sobre a Nova Evangelização.
Cerca de 30 paroquianos, dirigidos pelo Pe. Américo dos Missionários do Verbo Divino, entoam canções de Natal de cariz popular, como “É Natal, é Natal” e “Noite Feliz”. A iniciativa principiou com um recital junto à loja do cidadão (Estrada da Luz) e prolonga-se para depois do Natal em vários locais da Paróquia.
Esta oferta aos cidadãos por parte da Paróquia de S. Tomás de Aquino foi uma das fórmulas encontradas para celebrar o Natal de uma forma solidária.
A todos aqueles que têm participado, o nosso obrigado.
David
2004-12-23
2004-12-21
Litania para o Natal
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
num sótão num porão numa cave inundada
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
dentro de um foguetão reduzido a sucata
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
numa casa de Hanói ontem bombardeada
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
num presépio de lama e de sangue e de cisco
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
para ter amanhã a suspeita que existe
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
tem no ano dois mil a idade de Cristo
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
vê-lo-emos depois de chicote no templo
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
e anda já um terror no látego do vento
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
para nos pedir contas do nosso tempo
(David Mourão-Ferreira)
num sótão num porão numa cave inundada
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
dentro de um foguetão reduzido a sucata
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
numa casa de Hanói ontem bombardeada
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
num presépio de lama e de sangue e de cisco
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
para ter amanhã a suspeita que existe
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
tem no ano dois mil a idade de Cristo
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
vê-lo-emos depois de chicote no templo
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
e anda já um terror no látego do vento
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
para nos pedir contas do nosso tempo
(David Mourão-Ferreira)
2004-12-11
Os números da morte (1ª parte)
É assustador e triste o relatório da UNICEF publicado nestes dias sobre O Estado Mundial das Crianças – 2005. Diz-nos o relatório que a «a infância está ameaçada», que a maioria das crianças do mundo são vitimas da pobreza, da guerra e da SIDA. Os números falam por si: uma em cada duas crianças não vive como merece. Alguns números:
Mortalidade: Em 2003, quase 11 milhões de crianças morreram no mundo antes de completarem cinco anos.
Mortalidade: Em 2003, quase 11 milhões de crianças morreram no mundo antes de completarem cinco anos.
Pobreza: Quase dois mil milhões de crianças vivem em países em desenvolvimento. Do total de menores que morrem no mundo antes de atingir os cinco anos, 42 por cento vivem na região da África subsariana.
Órfãos: O número de órfãos devido à doença (particularmente a SIDA) não pára de aumentar. No relatório «Progressos para as crianças», a UNICEF alerta para o crescimento do número (15 milhões) de menores que são institucionalizados por perderem os pais.
Guerras: Desde 1990 morreram 3,6 milhões de pessoas em situações de guerra, metade destas eram crianças. Para este cenário contribuiu o início da guerra do Iraque. No início da década, 50 em cada mil menores perderam a vida neste conflito. Na República Democrática do Congo, nos últimos cinco anos, 20 mil rapazes e raparigas foram transformados em soldados.
Órfãos: O número de órfãos devido à doença (particularmente a SIDA) não pára de aumentar. No relatório «Progressos para as crianças», a UNICEF alerta para o crescimento do número (15 milhões) de menores que são institucionalizados por perderem os pais.
Guerras: Desde 1990 morreram 3,6 milhões de pessoas em situações de guerra, metade destas eram crianças. Para este cenário contribuiu o início da guerra do Iraque. No início da década, 50 em cada mil menores perderam a vida neste conflito. Na República Democrática do Congo, nos últimos cinco anos, 20 mil rapazes e raparigas foram transformados em soldados.
Tráfico: 1,2 milhões de crianças são vítimas de tráfico todos os anos. São retiradas das famílias e submetidas a uma situação de escravatura. A prostituição infantil não pára de aumentar. Dois milhões, a maioria raparigas, são sexualmente exploradas. Na Indonésia, são traficadas cem mil crianças e mulheres todos os anos.
Escolaridade: Segundo o relatório sobre a Situação Mundial da Infância divulgado em 2003 pela UNICEF, existem 121 milhões de menores que não têm ainda acesso ao ensino. A esmagadora maioria vive ao sul do Sara. No ano lectivo de 2003/2004, foram fechadas 580 escolas na Palestina (Para mais detalhes, ver http://www.unicef.org/)
Como homem, como cristão, como vicentino não posso não sentir uma forte dose de incómodo e até alguns remorsos por esta situação. Sinto que é urgente fazer alguma coisa. Lembro-me daquela frase tantas vezes repetida de S. Vicente de Paulo: «amemos a Deus, amemos a Deus, mas que seja com o suor do nosso rosto e a força dos nossos braços».
Sinto que é preciso ir mais longe: que as nossas orações nos empurrem para o pé daqueles que sofrem; que sejamos, pelo menos, fomentadores na nossa sociedade de grupos de pressão que obriguem os governantes a dar mais atenção àqueles que são os mais desfavorecidos; que cada um de nós seja um João Baptista, um denunciador das «hipocrisias» da nossa sociedade; que neste advento, neste Natal não deixemos que a Boa Nova fique “entalada” nas paredes das nossas igrejas; que o Verbo se faça carne em nós, o Verbo que também assumiu ser pobre, que nos abra os olhos, inspire as nossas palavras para, sem temor, colaborarmos na construção do Reino de Deus, a sociedade que Deus quer...
David
Escolaridade: Segundo o relatório sobre a Situação Mundial da Infância divulgado em 2003 pela UNICEF, existem 121 milhões de menores que não têm ainda acesso ao ensino. A esmagadora maioria vive ao sul do Sara. No ano lectivo de 2003/2004, foram fechadas 580 escolas na Palestina (Para mais detalhes, ver http://www.unicef.org/)
Como homem, como cristão, como vicentino não posso não sentir uma forte dose de incómodo e até alguns remorsos por esta situação. Sinto que é urgente fazer alguma coisa. Lembro-me daquela frase tantas vezes repetida de S. Vicente de Paulo: «amemos a Deus, amemos a Deus, mas que seja com o suor do nosso rosto e a força dos nossos braços».
Sinto que é preciso ir mais longe: que as nossas orações nos empurrem para o pé daqueles que sofrem; que sejamos, pelo menos, fomentadores na nossa sociedade de grupos de pressão que obriguem os governantes a dar mais atenção àqueles que são os mais desfavorecidos; que cada um de nós seja um João Baptista, um denunciador das «hipocrisias» da nossa sociedade; que neste advento, neste Natal não deixemos que a Boa Nova fique “entalada” nas paredes das nossas igrejas; que o Verbo se faça carne em nós, o Verbo que também assumiu ser pobre, que nos abra os olhos, inspire as nossas palavras para, sem temor, colaborarmos na construção do Reino de Deus, a sociedade que Deus quer...
David
2004-12-06
Encontro...
No definhar dos dias
A vida toldava-se
No exílio das minhas buscas.
Cada vulto emaranhava-se
Num trépido e rude contentamento
Como ciclone langoroso.
Ao longe... mas dentro
Ouvi a mensagem.
Desabotoei-me do labirinto
Como quem queima horas
E parti...
Só queria ver-Te!
Subi e contemplei...
Eras tudo!...
Neste jubilo inextinguivel
Duma pequenês faminta
Banhada de incertezas.
E fiquei
No patibulo das mudanças
Como candeia dormideira
À espera
Que as palpebras se fechassem...
Mas o sono dissipou-se
No braseiro desse convite
Incondicionável de AMOR:
"Amigo, desce depressa,
preciso de ficar em tua casa."
João Luís Silva
A vida toldava-se
No exílio das minhas buscas.
Cada vulto emaranhava-se
Num trépido e rude contentamento
Como ciclone langoroso.
Ao longe... mas dentro
Ouvi a mensagem.
Desabotoei-me do labirinto
Como quem queima horas
E parti...
Só queria ver-Te!
Subi e contemplei...
Eras tudo!...
Neste jubilo inextinguivel
Duma pequenês faminta
Banhada de incertezas.
E fiquei
No patibulo das mudanças
Como candeia dormideira
À espera
Que as palpebras se fechassem...
Mas o sono dissipou-se
No braseiro desse convite
Incondicionável de AMOR:
"Amigo, desce depressa,
preciso de ficar em tua casa."
João Luís Silva
2004-12-04
Martinho o sapateiro
João Batista era um homem muito prático. Também o cristianismo é uma religião muito social e prática. Não diz respeito só à ligação entre mim e Deus mas à ligação entre Deus, eu e os outros.
Há uma história muito antiga acerca de um sapateiro de nome Martinho que vivia e trabalhava na cela de um velho edifício. A sua única janela, baixa que era, ainda lhe deixava ver os pés das pessoas que passavam pela rua. Martinho vivia abaixo do nível do solo. Mas, como em geral, quase todos os sapatos ou botas lhe passavam pelas mãos, ele era capaz de identificar os seus possuidores.
A vida tinha sido dura para o nosso sapateiro. Sua mulher tinha morrido deixando-o com um filho ainda pequeno. Depois, quando o menino parecia ter chegado à idade de ajudar o pai, adoeceu e morreu. Martinho ficou devastado. Ao enterrar o seu filho abandonou-se ao desespero, ao mesmo tempo que deixava a sua religião e mergulhava no álcool.
Um dia, um velho amigo veio visitá-lo. Martinho abriu-se e contou a sua triste história. Seu amigo aconselhou-o a que lesse um bocadinho dos evangelhos todos os dias, prometendo-lhe que se o fizesse a luz e a esperança voltariam de novo à sua vida.
Martinho aceitou o conselho e no fim de cada dia tirava o livro dos evangelhos da prateleira e lia um bocadinho. Ao princípio fez ideia de ler somente aos domingos mas, encontrando tanta ajuda neles, começou a lê-los todos os dias. A pouco e pouco as suas perspectivas começaram a mudar. A esperança voltou novamente aos seus olhos e ao seu coração.
Certa noite, enquanto lia, pareceu-lhe que alguém o tinha chamado: “Martinho, Martinho, olha amanhã para a rua, pois eu virei visitar-te.” Olhou para todos os lados e como não visse ninguém no seu pobre tugúrio pensou que tinha sido o Senhor que lhe tinha dirigido estas palavras.
Na manhã seguinte, ao sentar-se no seu banco para trabalhar, sentiu uma excitação enorme dentro dele. Enquanto trabalhou manteve sempre um rápido olhar na janela. Perscrutou bem todo o par de sapatos e botas que por ela passaram, procurando algum que não conhecesse ou que lhe parecesse fora do normal. Bem procurou algo de especial mas só por lá passaram os que normalmente o faziam todos os dias.
À tarde reparou num par de botas que se tinham encostado à sua janela. Eram dum velho soldado seu conhecido chamado Estêvão. Levantou-se para melhor descortinar e viu o velho a esfregar as mãos tremendo, pois fazia um frio medonho naquele dia. Martinho bem pediu a todos os seus santos que tirassem o velhote da frente da janela. Tinha medo que chegasse o prometido e ele não fosse capaz de o ver. Mas depois lembrou-se da pobreza extrema de Estêvão e de que se calhar estava assim pois nada tinha comido todo o dia. Bateu nos vidros da janela e fez sinal para que viesse abaixo até ao seu quarto. O velho soldado agradeceu-lhe encarecidamente e perante o chá e o pão que Martinho lhe serviu confessou que em dois dias nada tinha comido. Quando o velhote partiu o nosso sapateiro deu-lhe o seu segundo casaco. Como ainda tinha dois e o velhote nenhum, e o frio era enorme, resolveu que faria melhor nos ossos daquele pobre do que pendurado atrás da porta. No entanto, durante todo o tempo em que entreteve o soldado, Martinho não parou de olhar para a janela tentando identificar os sapatos e os seus donos.
Anoiteceu e Martinho parou de trabalhar e, cheio de tristeza, resolveu fechar os taipais da sua janela. Depois de comer algo , tirou da prateleira o livro dos evangelhos e, como era hábito seu, começou a lêr os evangelhos. Deparou com a seguinte passagem: ‘Vieram a João e perguntaram-lhe “Que havemos de fazer?” E ele respondeu “Quem tem dois mantos que dê um a quem não tem e quem tem que comer que faça o mesmo.”’
Martinho começou a reflectir sobre esta passagem. Compreendeu então que afinal o Senhor tinha vindo até ele na pessoa do velho Estêvão, e que ele, pobre como era, ainda tinha arranjado tempo e conforto para o acolher. O seu coração inundou-se de uma alegria como nunca tinha sentido.
Martinho já tinha recebido na sua vida Cristo pela leitura atenta que fazia dos evangelhos. Assim a segunda etapa chegou-lhe de maneira natural: a de fazer lugar na sua vida para o irmão necessitado.
Há uma história muito antiga acerca de um sapateiro de nome Martinho que vivia e trabalhava na cela de um velho edifício. A sua única janela, baixa que era, ainda lhe deixava ver os pés das pessoas que passavam pela rua. Martinho vivia abaixo do nível do solo. Mas, como em geral, quase todos os sapatos ou botas lhe passavam pelas mãos, ele era capaz de identificar os seus possuidores.
A vida tinha sido dura para o nosso sapateiro. Sua mulher tinha morrido deixando-o com um filho ainda pequeno. Depois, quando o menino parecia ter chegado à idade de ajudar o pai, adoeceu e morreu. Martinho ficou devastado. Ao enterrar o seu filho abandonou-se ao desespero, ao mesmo tempo que deixava a sua religião e mergulhava no álcool.
Um dia, um velho amigo veio visitá-lo. Martinho abriu-se e contou a sua triste história. Seu amigo aconselhou-o a que lesse um bocadinho dos evangelhos todos os dias, prometendo-lhe que se o fizesse a luz e a esperança voltariam de novo à sua vida.
Martinho aceitou o conselho e no fim de cada dia tirava o livro dos evangelhos da prateleira e lia um bocadinho. Ao princípio fez ideia de ler somente aos domingos mas, encontrando tanta ajuda neles, começou a lê-los todos os dias. A pouco e pouco as suas perspectivas começaram a mudar. A esperança voltou novamente aos seus olhos e ao seu coração.
Certa noite, enquanto lia, pareceu-lhe que alguém o tinha chamado: “Martinho, Martinho, olha amanhã para a rua, pois eu virei visitar-te.” Olhou para todos os lados e como não visse ninguém no seu pobre tugúrio pensou que tinha sido o Senhor que lhe tinha dirigido estas palavras.
Na manhã seguinte, ao sentar-se no seu banco para trabalhar, sentiu uma excitação enorme dentro dele. Enquanto trabalhou manteve sempre um rápido olhar na janela. Perscrutou bem todo o par de sapatos e botas que por ela passaram, procurando algum que não conhecesse ou que lhe parecesse fora do normal. Bem procurou algo de especial mas só por lá passaram os que normalmente o faziam todos os dias.
À tarde reparou num par de botas que se tinham encostado à sua janela. Eram dum velho soldado seu conhecido chamado Estêvão. Levantou-se para melhor descortinar e viu o velho a esfregar as mãos tremendo, pois fazia um frio medonho naquele dia. Martinho bem pediu a todos os seus santos que tirassem o velhote da frente da janela. Tinha medo que chegasse o prometido e ele não fosse capaz de o ver. Mas depois lembrou-se da pobreza extrema de Estêvão e de que se calhar estava assim pois nada tinha comido todo o dia. Bateu nos vidros da janela e fez sinal para que viesse abaixo até ao seu quarto. O velho soldado agradeceu-lhe encarecidamente e perante o chá e o pão que Martinho lhe serviu confessou que em dois dias nada tinha comido. Quando o velhote partiu o nosso sapateiro deu-lhe o seu segundo casaco. Como ainda tinha dois e o velhote nenhum, e o frio era enorme, resolveu que faria melhor nos ossos daquele pobre do que pendurado atrás da porta. No entanto, durante todo o tempo em que entreteve o soldado, Martinho não parou de olhar para a janela tentando identificar os sapatos e os seus donos.
Anoiteceu e Martinho parou de trabalhar e, cheio de tristeza, resolveu fechar os taipais da sua janela. Depois de comer algo , tirou da prateleira o livro dos evangelhos e, como era hábito seu, começou a lêr os evangelhos. Deparou com a seguinte passagem: ‘Vieram a João e perguntaram-lhe “Que havemos de fazer?” E ele respondeu “Quem tem dois mantos que dê um a quem não tem e quem tem que comer que faça o mesmo.”’
Martinho começou a reflectir sobre esta passagem. Compreendeu então que afinal o Senhor tinha vindo até ele na pessoa do velho Estêvão, e que ele, pobre como era, ainda tinha arranjado tempo e conforto para o acolher. O seu coração inundou-se de uma alegria como nunca tinha sentido.
Martinho já tinha recebido na sua vida Cristo pela leitura atenta que fazia dos evangelhos. Assim a segunda etapa chegou-lhe de maneira natural: a de fazer lugar na sua vida para o irmão necessitado.
O Advento urge que preparemos os caminhos do Senhor. Não há melhor preparação do que abrir os nossos corações e o nosso espírito a quem necessita de nós. A melhor maneira de encontrarmos a bondade, a paz e a felicidade é a de nos esquecermos de nós próprios e de termos o outro, o irmão, sempre no nosso pensamento e nas nossas vidas.
Adapatdo de MACcARTHY, F., in New Sunday.
2004-11-30
Advento e Moçambique
De Moçambique para todos os homens e mulheres de boa-vontade:
«Iniciamos um tempo de esperança: o Advento. Tempo de preparação para O que há-de vir e pelo o que há-de vir: as coisas boas para a nossa libertação pessoal e social.
Este ano a expressão “Vem Senhor !!!” tem uma força indescritível, quando a expressamos sentimo-la e desejamo-la.
“Vem Senhor, não tardes!!”, que para o povo de Makua é o mesmo que dizer: Vem Senhor da chuva, não tardes, estamos sedentos, não temos vida!
E é assim... a seca e a má programação de um governo corrupto fazem desta situação um desespero. As mulheres e as crianças passam todo o dia fora das suas casas à procura de “água”. Qualquer líquido, ainda que contaminado, é água.
Quero pedir a tua voz e a tua oração, quero pedir-te que peças connosco a Água... a dupla água, pois Ele disse de si mesmo que era (e é) Água, Água que dá Vida Eterna.
Esperança, silêncio e crescimento neste Advento...»
Sérgio
«Iniciamos um tempo de esperança: o Advento. Tempo de preparação para O que há-de vir e pelo o que há-de vir: as coisas boas para a nossa libertação pessoal e social.
Este ano a expressão “Vem Senhor !!!” tem uma força indescritível, quando a expressamos sentimo-la e desejamo-la.
“Vem Senhor, não tardes!!”, que para o povo de Makua é o mesmo que dizer: Vem Senhor da chuva, não tardes, estamos sedentos, não temos vida!
E é assim... a seca e a má programação de um governo corrupto fazem desta situação um desespero. As mulheres e as crianças passam todo o dia fora das suas casas à procura de “água”. Qualquer líquido, ainda que contaminado, é água.
Quero pedir a tua voz e a tua oração, quero pedir-te que peças connosco a Água... a dupla água, pois Ele disse de si mesmo que era (e é) Água, Água que dá Vida Eterna.
Esperança, silêncio e crescimento neste Advento...»
Sérgio
2004-11-23
Sal da terra
Ouvi, meditei e aceitei…
“Já não somos mais luz do mundo, mas sim sal da terra. Esse sal que está mais escondido, que não se vê, mas que actua e dá sabor a muitas realidades.”
A força visível da Igreja está a diminuir, isto é, as “massas mobilizadas e mobilizadoras” são em menor escala e já não iluminam com a claridade que o faziam. Não discuto porquê, quais as consequências… a realidade é aquela que vivemos e é essa que temos que aceitar… Por isso, o papel que nos é pedido, mais que nunca, é o de ser sal que não se vê, mas que se sente em quem actua; ser a água que corre por baixo da erva verdejante: não se vê, mas sem ela a erva jamais sobreviveria…
O nosso “papel”, como Igreja, está a mudar e temos que responder à sociedade em que vivemos. E esta, mais que grandes movimentações (que são impossíveis para nós realizarmos) quer sentir esse trabalho silencioso, mas efectivo e afectivo que, pouco a pouco, vai dando sabor à vida, cada vez mais cega de valores, de justiça e de verdade.
Jerónimo
“Já não somos mais luz do mundo, mas sim sal da terra. Esse sal que está mais escondido, que não se vê, mas que actua e dá sabor a muitas realidades.”
A força visível da Igreja está a diminuir, isto é, as “massas mobilizadas e mobilizadoras” são em menor escala e já não iluminam com a claridade que o faziam. Não discuto porquê, quais as consequências… a realidade é aquela que vivemos e é essa que temos que aceitar… Por isso, o papel que nos é pedido, mais que nunca, é o de ser sal que não se vê, mas que se sente em quem actua; ser a água que corre por baixo da erva verdejante: não se vê, mas sem ela a erva jamais sobreviveria…
O nosso “papel”, como Igreja, está a mudar e temos que responder à sociedade em que vivemos. E esta, mais que grandes movimentações (que são impossíveis para nós realizarmos) quer sentir esse trabalho silencioso, mas efectivo e afectivo que, pouco a pouco, vai dando sabor à vida, cada vez mais cega de valores, de justiça e de verdade.
Jerónimo
2004-11-11
E qualquer dia...
Eram por volta das 11.30 de uma manhã fria, cinzenta e chuvosa, quando os coveiros ergueram mais uma vez as sacholas para cobrirem de terra outro caixão anónimo. Não fosse a chuva que dificultava o serviço, nada havia de especial. De faces tão frias como essas manhãs, os homens arregaçaram as mangas e cuspiram nas mãos e, num instante, puxaram a terra lamacenta de um lado para outro até desaparecer o caixão. Nuns minutos tudo estava resolvido: a srª Y já estava despachada.
Despachada anonimamente, pois nessa triste cena não havia os habituais acompanhantes que enxugam lágrimas e recebem condolências. A srª X era mais uma das tantas pessoas que vivem e morrem quase sozinhas.
Nestas manhãs frias e húmidas, é difícil ser indiferente ao crescente número de homens e mulheres que fazem da rua as suas casas. Imagino como dever ser viver sem lar e sem quase ninguém, escravizado por um «senhor vício», sem as coisas que fazem parte do nosso quotidiano banal: uma cama para dormir, um duche pela manhã, refeições à mesa, um programa de TV, um abraço de alguém que nos ama, etc. Nesta época do ano, vê-los nas ruas é ainda mais cruel. São os maus da fita para o mundo e para eles mesmo, já que nem eles querem representar o papel que representam.
E qualquer dia celebraremos o Natal, o nascimento do Deus pobre. As ruas ficarão iluminadas e, no nosso passo apressado, continuaremos a fazer a nossa vida, indiferentes aos tantos Cristos que padecem de fome e frio.
David
Despachada anonimamente, pois nessa triste cena não havia os habituais acompanhantes que enxugam lágrimas e recebem condolências. A srª X era mais uma das tantas pessoas que vivem e morrem quase sozinhas.
Nestas manhãs frias e húmidas, é difícil ser indiferente ao crescente número de homens e mulheres que fazem da rua as suas casas. Imagino como dever ser viver sem lar e sem quase ninguém, escravizado por um «senhor vício», sem as coisas que fazem parte do nosso quotidiano banal: uma cama para dormir, um duche pela manhã, refeições à mesa, um programa de TV, um abraço de alguém que nos ama, etc. Nesta época do ano, vê-los nas ruas é ainda mais cruel. São os maus da fita para o mundo e para eles mesmo, já que nem eles querem representar o papel que representam.
E qualquer dia celebraremos o Natal, o nascimento do Deus pobre. As ruas ficarão iluminadas e, no nosso passo apressado, continuaremos a fazer a nossa vida, indiferentes aos tantos Cristos que padecem de fome e frio.
David
2004-11-01
Santos
Que imagem temos dos santos?
Não tem muito tempo que, com um grupo de amigos, visitei um museu no qual estavam expostas algumas imagens antigas e valiosas de santos e santas. Talhadas e pintadas segundo a moda da época, as imagens apresentavam, salvo raras excepções, uma expressão triste que até dava pena olhar para elas. «Ainda bem que estão num museu porque na Igreja nos dias de hoje não faz muito sentido» - pensei.
Certamente que quando falamos de santidade vem-nos logo à memória estas imagens, estes modelos que vimos nas nossas Igrejas e, em muitos casos, até conhecemos as suas heróicas histórias. Contudo, teremos consciência do quanto elas nos condicionam?... será um condicionamento positivo?
É comum ouvir as pessoas a dizerem: «santo eu?, a santidade não é comigo..», como se fosse incompatível santidade com alegria. Curiosamente neste dia de todos os santos, a liturgia apresentava a leitura do texto de Mateus sobre as Bem-aventuranças. Nelas Jesus faz-nos uma proposta para uma vida feliz, mas com critérios diferentes dos do mundo. «Felizes os pobres em espírito... os puros de coração... os misericordiosos.... os pacíficos... os perseguidos...» A sua mensagem é, essencialmente, um projecto de felicidade, de vida em plenitude para todos os homens. Mas será que acreditamos mesmo nisso?
Paulo
Não tem muito tempo que, com um grupo de amigos, visitei um museu no qual estavam expostas algumas imagens antigas e valiosas de santos e santas. Talhadas e pintadas segundo a moda da época, as imagens apresentavam, salvo raras excepções, uma expressão triste que até dava pena olhar para elas. «Ainda bem que estão num museu porque na Igreja nos dias de hoje não faz muito sentido» - pensei.
Certamente que quando falamos de santidade vem-nos logo à memória estas imagens, estes modelos que vimos nas nossas Igrejas e, em muitos casos, até conhecemos as suas heróicas histórias. Contudo, teremos consciência do quanto elas nos condicionam?... será um condicionamento positivo?
É comum ouvir as pessoas a dizerem: «santo eu?, a santidade não é comigo..», como se fosse incompatível santidade com alegria. Curiosamente neste dia de todos os santos, a liturgia apresentava a leitura do texto de Mateus sobre as Bem-aventuranças. Nelas Jesus faz-nos uma proposta para uma vida feliz, mas com critérios diferentes dos do mundo. «Felizes os pobres em espírito... os puros de coração... os misericordiosos.... os pacíficos... os perseguidos...» A sua mensagem é, essencialmente, um projecto de felicidade, de vida em plenitude para todos os homens. Mas será que acreditamos mesmo nisso?
Paulo
2004-10-27
UM ANO QUE VALEU A PENA
Encontrei este título, a propósito de outro tema e de outro acontecimento, e vale a pena pegar nele. Refiro-me ao 1º aniversário da página da Internet do Lar dos Estudantes Vicentinos, da Estrada da Luz, Lisboa.
A PPCM, a Família Vicentina como tal, as comunidades ou os serviços vão-se dando a conhecer, ou dão informações, através da escrita tradicional ou por mensagens. Não existe um serviço contínuo de informação, comunicação ou reflexão a não ser nos boletins oficiais.
Confesso que não sou um convertido à comunicação via Internet, nem sou capaz de navegar, sozinho, neste espaço.
Quando surgiu a ideia e se começaram a dar os primeiros passos para a sua concretização, pensei que fosse uma iniciativa momentânea que, por causa do trabalho, da exigência e da responsabilidade, seria abandonada ou esquecida, logo de seguida. Enganei-me… e ainda bem!
Oiço muita gente a falar dela, dos seus conteúdos, notícias, desafios e propostas. São confrades, membros da Família Vicentina, familiares e amigos dos nossos e outra gente que, pelos mais diversos motivos, tem o nosso endereço e, não só acompanha o nosso dia a dia, como vai dando o seu contributo para o enriquecimento deste meio de comunicação e de comunhão.
Já estava convencido disso, mas mais convencido fiquei quando, um destes dias, visitei o Presídio Militar de Tomar e vi uma referência aos conteúdos da nossa página e um artigo sobre S. Vicente de Paulo, na 3ª página do Jornal “Um Amanhã…” daquela instituição militar.
Questionei um dos responsáveis do Conselho Pastoral da Capelania Prisional que me testemunhou, diante dos comandantes e reclusos que, todos os dias, entram nesta página virtual para inspiração, conhecimento e também, pela recolha de material, para a publicação do “seu Amanhã”.
Estava à espera de tudo, mas deste trabalho silencioso da nossa página, nem por sombras!
Gostei de visitar os reclusos e um local onde já trabalhei. Fiquei muito feliz por descobrir que um trabalho que poderia ser feito apenas para consumo interno, vai servindo de apoio, de luz, de inspiração a uma comunidade de características especiais, como esta, a do Presídio Militar de Tomar.
Valeu a pena a aposta, o esforço, a teimosia e a persistência!... Vale a pena, mesmo que seja só por causa deste episódio!...
Pe. Agostinho
A PPCM, a Família Vicentina como tal, as comunidades ou os serviços vão-se dando a conhecer, ou dão informações, através da escrita tradicional ou por mensagens. Não existe um serviço contínuo de informação, comunicação ou reflexão a não ser nos boletins oficiais.
Confesso que não sou um convertido à comunicação via Internet, nem sou capaz de navegar, sozinho, neste espaço.
Quando surgiu a ideia e se começaram a dar os primeiros passos para a sua concretização, pensei que fosse uma iniciativa momentânea que, por causa do trabalho, da exigência e da responsabilidade, seria abandonada ou esquecida, logo de seguida. Enganei-me… e ainda bem!
Oiço muita gente a falar dela, dos seus conteúdos, notícias, desafios e propostas. São confrades, membros da Família Vicentina, familiares e amigos dos nossos e outra gente que, pelos mais diversos motivos, tem o nosso endereço e, não só acompanha o nosso dia a dia, como vai dando o seu contributo para o enriquecimento deste meio de comunicação e de comunhão.
Já estava convencido disso, mas mais convencido fiquei quando, um destes dias, visitei o Presídio Militar de Tomar e vi uma referência aos conteúdos da nossa página e um artigo sobre S. Vicente de Paulo, na 3ª página do Jornal “Um Amanhã…” daquela instituição militar.
Questionei um dos responsáveis do Conselho Pastoral da Capelania Prisional que me testemunhou, diante dos comandantes e reclusos que, todos os dias, entram nesta página virtual para inspiração, conhecimento e também, pela recolha de material, para a publicação do “seu Amanhã”.
Estava à espera de tudo, mas deste trabalho silencioso da nossa página, nem por sombras!
Gostei de visitar os reclusos e um local onde já trabalhei. Fiquei muito feliz por descobrir que um trabalho que poderia ser feito apenas para consumo interno, vai servindo de apoio, de luz, de inspiração a uma comunidade de características especiais, como esta, a do Presídio Militar de Tomar.
Valeu a pena a aposta, o esforço, a teimosia e a persistência!... Vale a pena, mesmo que seja só por causa deste episódio!...
Pe. Agostinho
2004-10-25
Teologia da Libertação
As iluminações de Natal estão quase prontas e vão ser, mais uma vez, um fascínio, sobretudo, para as crianças. Numa volta pela Baixa de Lisboa, fiquei pensativo. Afinal, só no dia 28 de Novembro é que começa o Advento... e faltam ainda dois meses para o Natal.
Entrei na Livraria dos Paulistas, para ver as novidades. Tudo cheio de CDs, de livros e de postais de Natal, até nas montras. Perguntei se não teriam uns postais de Advento. Que não. Também me interessei por música, cânticos de Advento. Muito pouco, quase nada, uns CDs com cânticos gregorianos e uma cassete com cânticos da Senhora.
Em breve, durante o tempo do Advento, como numa liturgia, nas diversas paróquias, lá virão as homilias rituais a criticar o consumismo. Mas, essas mesmas paróquias estarão, ao mesmo tempo, tempo de Advento, a organizar festas de Natal, a distribuir presentes “profanos” às crianças e idosos, a fazer “vendas de natal”...
Será que as comunidades cristãs já cederam definitivamente ao consumismo e, pior que isso, pensam que ser pobre e morrer de fome é apenas uma fatalidade? Mas, em cada pessoa que, no mundo, morre de fome é Cristo que volta a morrer (“tive fome e deste-me de comer”)...
E nós, os vicentinos?
A chamada “teologia da libertação”, bem amada do vicentino Hélder da Câmara, propõe alternativas à ordem económica selvagem que domina o nosso mundo. Sei que houve um ou outro desvio desta teologia, mas também houve muitíssimos desvios da teologia tradicional, condenados por Papas e Concílios.
Se me fosse permitido, sugeria que, por exemplo, os nossos estudantes de teologia e os nossos noviços, se interessassem mais, muito mais, pela Doutrina Social da Igreja e pela Teologia da Libertação. É que a caridade só será autêntica se unida à justiça...
Vicente
Entrei na Livraria dos Paulistas, para ver as novidades. Tudo cheio de CDs, de livros e de postais de Natal, até nas montras. Perguntei se não teriam uns postais de Advento. Que não. Também me interessei por música, cânticos de Advento. Muito pouco, quase nada, uns CDs com cânticos gregorianos e uma cassete com cânticos da Senhora.
Em breve, durante o tempo do Advento, como numa liturgia, nas diversas paróquias, lá virão as homilias rituais a criticar o consumismo. Mas, essas mesmas paróquias estarão, ao mesmo tempo, tempo de Advento, a organizar festas de Natal, a distribuir presentes “profanos” às crianças e idosos, a fazer “vendas de natal”...
Será que as comunidades cristãs já cederam definitivamente ao consumismo e, pior que isso, pensam que ser pobre e morrer de fome é apenas uma fatalidade? Mas, em cada pessoa que, no mundo, morre de fome é Cristo que volta a morrer (“tive fome e deste-me de comer”)...
E nós, os vicentinos?
A chamada “teologia da libertação”, bem amada do vicentino Hélder da Câmara, propõe alternativas à ordem económica selvagem que domina o nosso mundo. Sei que houve um ou outro desvio desta teologia, mas também houve muitíssimos desvios da teologia tradicional, condenados por Papas e Concílios.
Se me fosse permitido, sugeria que, por exemplo, os nossos estudantes de teologia e os nossos noviços, se interessassem mais, muito mais, pela Doutrina Social da Igreja e pela Teologia da Libertação. É que a caridade só será autêntica se unida à justiça...
Vicente
2004-10-22
«Burned out»
Os ingleses descobriram um novo sindroma que denominaram de «burned out» (queimados). Segundo os estudiosos, esta epidemia afecta principalmente aqueles/as que ocupam cargos directivos tais como gestores, directores, presidentes, visitadores (para adaptar à nossa realidade), etc.
A queimadura, segundo parece, tem uma dupla vertente: pessoal e comunitária. Pessoal porque os lesados apresentam grandes níveis de stress e um considerável desgaste psicológico; comunitária porque essas pessoas, em geral, são evitadas e marginalizadas pelos colegas de trabalho. Por estas razões, no mundo empresarial, só com um bom estimulo monetário se aceita desempenhar tais funções. E entre nós, que tipos de estímulos são oferecidos aos candidatos à queimadura?
David
A queimadura, segundo parece, tem uma dupla vertente: pessoal e comunitária. Pessoal porque os lesados apresentam grandes níveis de stress e um considerável desgaste psicológico; comunitária porque essas pessoas, em geral, são evitadas e marginalizadas pelos colegas de trabalho. Por estas razões, no mundo empresarial, só com um bom estimulo monetário se aceita desempenhar tais funções. E entre nós, que tipos de estímulos são oferecidos aos candidatos à queimadura?
David
BORBOLETA AZUL
Havia um viúvo que morava com as suas duas filhas, curiosas e
inteligentes.
As meninas faziam sempre muitas perguntas.
A algumas, ele sabia responder, a outras não.
Como pretendia oferecer-lhes a melhor educação, mandou-as
passar férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia a todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma
pergunta a que ele não soubesse responder. Então, uma delas
apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar
uma rasteira ao sábio.
- O que vais fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta nas minhas mãos e perguntar-lhe se ela está viva ou morta.
- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e
deixá-la voar. Se ele disser que esta viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio
nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio que estava
meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me, sábio, ela está viva ou morta
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de ti...ela está nas tuas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo não dá certo.
Somos nós os primeiros responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos), mesmo que acreditemos que Deus reservou para Si uma palavra...
A nossa vida está nas nossas mãos, como a da borboleta azul...
Cabe-nos escolher o que fazer com ela.
inteligentes.
As meninas faziam sempre muitas perguntas.
A algumas, ele sabia responder, a outras não.
Como pretendia oferecer-lhes a melhor educação, mandou-as
passar férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia a todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma
pergunta a que ele não soubesse responder. Então, uma delas
apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar
uma rasteira ao sábio.
- O que vais fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta nas minhas mãos e perguntar-lhe se ela está viva ou morta.
- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e
deixá-la voar. Se ele disser que esta viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio
nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio que estava
meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me, sábio, ela está viva ou morta
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de ti...ela está nas tuas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo não dá certo.
Somos nós os primeiros responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos), mesmo que acreditemos que Deus reservou para Si uma palavra...
A nossa vida está nas nossas mãos, como a da borboleta azul...
Cabe-nos escolher o que fazer com ela.
2004-10-10
Resposta ao David
Caríssimo David
É um sinal de esperança quando gente jovem continua a ter utopias e a sonhar com uma igreja verdadeiramente fraterna, em que, por exemplo, a autoridade seja mesmo um serviço, na linha daquilo que Jesus nos ensinou.
É sabido que Jesus não organizou os discípulos. Depois da Páscoa e do Pentecostes, eles sentiram que tinham de fazer alguma coisa...
A primeira forma de organização tem sabor judaico. Assim, aparece o grupo dos doze, com Pedro à cabeça, talvez porque gozava da confiança do Mestre. Quando o Evangelho ultrapassou as fronteiras de Israel, os discípulos inspiraram-se nos modelos da sociedade civil greco-romana do seu tempo e apareceram os diáconos, os presbíteros, os epíscopos...
É um estudo interessante este de como foi vista a autoridade nas comunidades cristãs durante estes séculos todos, a influência que exerceram as culturas nas quais a Igreja se foi inserindo, esquecendo, muitas vezes, o tal carácter de serviço que deve ter a autoridade, tanto na Igreja como na sociedade.
O Vaticano II deu passos em frente, querendo voltar ao pensamento de Jesus. Alguma coisa já foi corrigida. Assim, Papa abandonou a tiara, os bispos abandonaram alguns títulos profanos (por exemplo, em Coimbra, o título de bispo-conde), embora subsistam muitos títulos sem sentido (ex.mo e rev.mo, Dom, para os bispos, etc. etc.) ou, então, com o sentido de sugerir que a autoridade é mais do que um ministério...
Temos de ser bem conscientes que não é fácil encontrar critérios infalíveis para a escolha dos que devem exercer a autoridade na Igreja Universal e nas comunidades cristãs. Uma coisa é certa, assim não está bem e não corresponde ao pensamento de Jesus e dos Apóstolos. A Igreja só perde em ser vista como uma multinacional... É urgente mudar a maneira de escolher o Papa, os bispos, os párocos, mesmo correndo riscos...
Se os primeiros discípulos se inspiraram na sociedade civil do seu tempo, poderíamos, também agora, inspirar-nos nos aspectos positivos das sociedades democráticas dos tempos de hoje para escolhermos os nossos animadores, árbitros, conselheiros. Se a autoridade é um serviço, se, como diz S.Paulo, “quem deseja o episcopado, deseja uma coisa boa”, é, por exemplo, inacreditável que, no nosso caso concreto, não se peça para haver candidatos, programas...e que nos apresentem uma lista de nomes, alguns dos quais vivem num Lar de Idosos... e outros, a maior parte, que não tem condições de idade e de saúde, etc., para aceitar...
O futuro animador terá de rever esta situação concreta e todos nós, sobretudo os mais novos, devemos interessar-nos numa nova visão da autoridade na Igreja, na linha do pensamento de Jesus, até para sermos credíveis. Já era tempo de darmos exemplo à sociedade civil. Mas ainda estamos na fase de aprender com ela a democracia... Que pena!...
Parabéns, David. Continua a atirar pedras para o charco!
Um abraço
ALFA
É um sinal de esperança quando gente jovem continua a ter utopias e a sonhar com uma igreja verdadeiramente fraterna, em que, por exemplo, a autoridade seja mesmo um serviço, na linha daquilo que Jesus nos ensinou.
É sabido que Jesus não organizou os discípulos. Depois da Páscoa e do Pentecostes, eles sentiram que tinham de fazer alguma coisa...
A primeira forma de organização tem sabor judaico. Assim, aparece o grupo dos doze, com Pedro à cabeça, talvez porque gozava da confiança do Mestre. Quando o Evangelho ultrapassou as fronteiras de Israel, os discípulos inspiraram-se nos modelos da sociedade civil greco-romana do seu tempo e apareceram os diáconos, os presbíteros, os epíscopos...
É um estudo interessante este de como foi vista a autoridade nas comunidades cristãs durante estes séculos todos, a influência que exerceram as culturas nas quais a Igreja se foi inserindo, esquecendo, muitas vezes, o tal carácter de serviço que deve ter a autoridade, tanto na Igreja como na sociedade.
O Vaticano II deu passos em frente, querendo voltar ao pensamento de Jesus. Alguma coisa já foi corrigida. Assim, Papa abandonou a tiara, os bispos abandonaram alguns títulos profanos (por exemplo, em Coimbra, o título de bispo-conde), embora subsistam muitos títulos sem sentido (ex.mo e rev.mo, Dom, para os bispos, etc. etc.) ou, então, com o sentido de sugerir que a autoridade é mais do que um ministério...
Temos de ser bem conscientes que não é fácil encontrar critérios infalíveis para a escolha dos que devem exercer a autoridade na Igreja Universal e nas comunidades cristãs. Uma coisa é certa, assim não está bem e não corresponde ao pensamento de Jesus e dos Apóstolos. A Igreja só perde em ser vista como uma multinacional... É urgente mudar a maneira de escolher o Papa, os bispos, os párocos, mesmo correndo riscos...
Se os primeiros discípulos se inspiraram na sociedade civil do seu tempo, poderíamos, também agora, inspirar-nos nos aspectos positivos das sociedades democráticas dos tempos de hoje para escolhermos os nossos animadores, árbitros, conselheiros. Se a autoridade é um serviço, se, como diz S.Paulo, “quem deseja o episcopado, deseja uma coisa boa”, é, por exemplo, inacreditável que, no nosso caso concreto, não se peça para haver candidatos, programas...e que nos apresentem uma lista de nomes, alguns dos quais vivem num Lar de Idosos... e outros, a maior parte, que não tem condições de idade e de saúde, etc., para aceitar...
O futuro animador terá de rever esta situação concreta e todos nós, sobretudo os mais novos, devemos interessar-nos numa nova visão da autoridade na Igreja, na linha do pensamento de Jesus, até para sermos credíveis. Já era tempo de darmos exemplo à sociedade civil. Mas ainda estamos na fase de aprender com ela a democracia... Que pena!...
Parabéns, David. Continua a atirar pedras para o charco!
Um abraço
ALFA
2004-10-09
O PS e a PPCM - IIª parte.
Como ia dizendo (e sinto que devo continuar a dizer), talvez para alguns, a apresentação de propostas seria uma vaidade imperdoável para uma instituição como a nossa, de carácter religioso, cristão. Seguindo o mesmo espírito, não se discorda frontalmente porque parece mal e pouco “evangélico”. Prefere-se, pelo contrário, as conversas de bastidores que só radicalizam posições.
Como consequência, o mais natural é que o homem que aceitar liderar um grupo destes, terá pela frente a oposição frontal que só nesta fase entra em acção. Os sorrisos tornam-se amargos de boca, e as palmadinhas nas costas, facadas.
Ainda esta semana líamos um relato de São Paulo em que ele abertamente dizia que se tinha debatido contra Pedro, o líder da Igreja, por causa das suas atitudes pouco coerentes. E a história da Igreja está cheia de exemplos de homens bons e santos que, em vez de ficarem a contemplar o céu, denunciaram as incoerências, inclusive da Igreja institucional, em nome de Jesus.
Não seria mais coerente, lógico que nós soubéssemos de antemão em quê que vamos votar? O que é que os candidatos a visitadores pensam sobre a casa X?, como pensam resolver o problema Y?, etc, etc... será estamos presos pelo medo? Porquê?
Meu caro SVP, “gracias” pelo teu comentário. Nota-se que ainda és jovem e (ainda) estás fora deste mundo. Mas logo verás (assim Deus queira) que não bastam boas intenções: «há que... há que...». Precisamos, de facto, de uma politica, no seu sentido autêntico, (não politiquice), isto é, arte de saber governar e capacidade de gerir os meios em vista a realização de determinados objectivos. Talvez também nos faça falta aquela esperteza do filhos das trevas de que nos fala o Evangelho.
Crê-me que acredito que podemos e devemos fazer melhor.
David
Como consequência, o mais natural é que o homem que aceitar liderar um grupo destes, terá pela frente a oposição frontal que só nesta fase entra em acção. Os sorrisos tornam-se amargos de boca, e as palmadinhas nas costas, facadas.
Ainda esta semana líamos um relato de São Paulo em que ele abertamente dizia que se tinha debatido contra Pedro, o líder da Igreja, por causa das suas atitudes pouco coerentes. E a história da Igreja está cheia de exemplos de homens bons e santos que, em vez de ficarem a contemplar o céu, denunciaram as incoerências, inclusive da Igreja institucional, em nome de Jesus.
Não seria mais coerente, lógico que nós soubéssemos de antemão em quê que vamos votar? O que é que os candidatos a visitadores pensam sobre a casa X?, como pensam resolver o problema Y?, etc, etc... será estamos presos pelo medo? Porquê?
Meu caro SVP, “gracias” pelo teu comentário. Nota-se que ainda és jovem e (ainda) estás fora deste mundo. Mas logo verás (assim Deus queira) que não bastam boas intenções: «há que... há que...». Precisamos, de facto, de uma politica, no seu sentido autêntico, (não politiquice), isto é, arte de saber governar e capacidade de gerir os meios em vista a realização de determinados objectivos. Talvez também nos faça falta aquela esperteza do filhos das trevas de que nos fala o Evangelho.
Crê-me que acredito que podemos e devemos fazer melhor.
David
2004-10-08
Francisco e Bruno: “a dupla da semana”
Durante esta semana do mês de Outubro (04 – 09) tivemos a oportunidade de celebrar e conhecer melhor estes dois Santos que a Igreja faz memória: S. Francisco de Assis (04.10) e S. Bruno (06.10).
Meditando um pouco mais profundamente sobre a sua vida, pude verificar que, cada um, no seu devido tempo, esteve muito atento à situação do mundo e da Igreja e, simultaneamente, foram capazes de responder às necessidades e aos desafios que iam surgindo.
Certamente não estarei a dar ou a chegar a nenhuma conclusão que já não conheçam. No entanto, o seu exemplo, assim como de inúmeras pessoas a quem chamamos Santos, devem, nos dias de hoje, significar algo para a nossa vida.
Que resposta damos aos desafios que hoje enfrentamos? Contribuímos com algo de novo à sociedade onde vivemos?
Uma pequena reflexão que nos pode ajudar a ter presente que, como Vicentinos, ainda podemos contribuir com um ideal ao mundo que é o testemunho de Jesus Cristo, evangelizador dos pobres.
Jerónimo
Meditando um pouco mais profundamente sobre a sua vida, pude verificar que, cada um, no seu devido tempo, esteve muito atento à situação do mundo e da Igreja e, simultaneamente, foram capazes de responder às necessidades e aos desafios que iam surgindo.
Certamente não estarei a dar ou a chegar a nenhuma conclusão que já não conheçam. No entanto, o seu exemplo, assim como de inúmeras pessoas a quem chamamos Santos, devem, nos dias de hoje, significar algo para a nossa vida.
Que resposta damos aos desafios que hoje enfrentamos? Contribuímos com algo de novo à sociedade onde vivemos?
Uma pequena reflexão que nos pode ajudar a ter presente que, como Vicentinos, ainda podemos contribuir com um ideal ao mundo que é o testemunho de Jesus Cristo, evangelizador dos pobres.
Jerónimo
2004-10-07
Anónimo...
Outro dia, à entrada de uma das Igrejas de Lisboa, encontrei numa pequena folha “uns pensamentos” que gostaria de partilhar convosco. Não é propriamente uma oração, nem muito menos uma daquelas tristes receitas que tantas vezes são colocadas nas nossas Igrejas assegurando que se cumprimos o que está escrito, como que por magica venceremos a lotaria. Dessas “correntes” livrai-nos Senhor!
Esta é diferente. Os comentários ficam à mercê do leitor.
«Aprende a descobrir o melhor de ti mesmo e dos outros.
Não sofras pelos teus limites.
Não te compares aos outros.
Reforça aquilo que há de original em ti,
Aquilo que as pessoas apreciam.
Não sofras pelos limites
E deficiências de quem vive ao teu redor.
Repara no que de bom e positivo há em cada ser humano».
(Anónimo)
Com um abraço
David
Esta é diferente. Os comentários ficam à mercê do leitor.
«Aprende a descobrir o melhor de ti mesmo e dos outros.
Não sofras pelos teus limites.
Não te compares aos outros.
Reforça aquilo que há de original em ti,
Aquilo que as pessoas apreciam.
Não sofras pelos limites
E deficiências de quem vive ao teu redor.
Repara no que de bom e positivo há em cada ser humano».
(Anónimo)
Com um abraço
David
2004-10-05
O PS e a PPCM
Iª Parte
NO PS
Os meios de comunicação social, nas ultimas semanas, noticiaram até a exaustão o debate interno entre os três candidatos à liderança do principal partido da oposição. Durante dias a fio, de norte a sul do país, os candidatos e seus apoiantes esgrimiram argumentos e apresentaram propostas para a solucionar os problemas concretos do país. A rivalidade entre as três candidaturas desvaneceu-se logo que foi eleito o novo líder. Os vencidos até prometeram colaborar e, de novo, o partido estava unido para as novas batalhas que se avizinham.
Na PPCM
Salvando algumas diferenças, o processo é quase inverso: somos todos amigos uns dos outros e estamos unidos, prontos para colaborar no que vier. Contudo, perante um determinado problema, dificilmente se faz um debate sério tendo por base propostas concretas que pudessem ser avaliadas e referendadas pelo eleitorado.
Como o PS andamos à procura de líder. No PS houve um debate sério e transparente entre as diferentes visões políticas. E na PPCM?
(Continua...)
David
NO PS
Os meios de comunicação social, nas ultimas semanas, noticiaram até a exaustão o debate interno entre os três candidatos à liderança do principal partido da oposição. Durante dias a fio, de norte a sul do país, os candidatos e seus apoiantes esgrimiram argumentos e apresentaram propostas para a solucionar os problemas concretos do país. A rivalidade entre as três candidaturas desvaneceu-se logo que foi eleito o novo líder. Os vencidos até prometeram colaborar e, de novo, o partido estava unido para as novas batalhas que se avizinham.
Na PPCM
Salvando algumas diferenças, o processo é quase inverso: somos todos amigos uns dos outros e estamos unidos, prontos para colaborar no que vier. Contudo, perante um determinado problema, dificilmente se faz um debate sério tendo por base propostas concretas que pudessem ser avaliadas e referendadas pelo eleitorado.
Como o PS andamos à procura de líder. No PS houve um debate sério e transparente entre as diferentes visões políticas. E na PPCM?
(Continua...)
David
2004-10-04
Francisco de Assis
Senhor,
Fazei de mim um instrumento de vossa paz !
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz !
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais.
Consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna !
Francisco de Assis
Fazei de mim um instrumento de vossa paz !
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz !
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais.
Consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna !
Francisco de Assis
2004-10-01
Outubro
«Sim, encontrei o meu lugar na Igreja, e esse lugar, o meu Deus, foste Vós que mo destes... No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o Amor....»
(Teresa do Menino Jesus)
O primeiro dia do mês de Outubro é assinalado na Igreja com a memória da “grande” St. Teresa do Menino Jesus. Curiosamente é também neste mês que se celebra a memória de outras grandes personagens da história da espiritualidade cristã no ocidente: Teresa de Jesus e Francisco de Assis.
Gosto em especial de St. Teresa do Menino Jesus porque, entre outras coisas, ela intuiu aquilo que na Igreja era e continua a ser fundamental: o AMOR. Numa época em que predominava uma espiritualidade de tons ascéticos, Teresa vai ao essencial, ao motor que animou todos os santos, conhecidos e desconhecidos. Ela compreendeu que o essencial é amar.
St. Teresa diz-nos que a santidade a que nós somos chamados é, pois, o “prémio” e o reconhecimento público de uma intensa “vida amorosa”. Mais do que fazer grandes coisas e independentemente do que é feito, o importante é ser expressão de um amor sem limites.
Oxalá a Igreja seja sempre expressão desse amor...
David
(Teresa do Menino Jesus)
O primeiro dia do mês de Outubro é assinalado na Igreja com a memória da “grande” St. Teresa do Menino Jesus. Curiosamente é também neste mês que se celebra a memória de outras grandes personagens da história da espiritualidade cristã no ocidente: Teresa de Jesus e Francisco de Assis.
Gosto em especial de St. Teresa do Menino Jesus porque, entre outras coisas, ela intuiu aquilo que na Igreja era e continua a ser fundamental: o AMOR. Numa época em que predominava uma espiritualidade de tons ascéticos, Teresa vai ao essencial, ao motor que animou todos os santos, conhecidos e desconhecidos. Ela compreendeu que o essencial é amar.
St. Teresa diz-nos que a santidade a que nós somos chamados é, pois, o “prémio” e o reconhecimento público de uma intensa “vida amorosa”. Mais do que fazer grandes coisas e independentemente do que é feito, o importante é ser expressão de um amor sem limites.
Oxalá a Igreja seja sempre expressão desse amor...
David
2004-09-29
RECOMEÇAR
«Declaramos
que, a partir de hoje,
todos os dias serão festivos.
Declaramos trânsito proibido
aos desmancha - prazeres,
aos pessimistas,
aos que enterram as coisas antes de terem nascido.
Declaramos que toda a palavra
que não anime e não alegre
é um preso em fuga,
um perigo social.
Quem puder contribuir
com algo de bom e belo
para o bem comum,
trazendo mais alegria,
será tido como o primeiro entre nós».
(Anónimo)
que, a partir de hoje,
todos os dias serão festivos.
Declaramos trânsito proibido
aos desmancha - prazeres,
aos pessimistas,
aos que enterram as coisas antes de terem nascido.
Declaramos que toda a palavra
que não anime e não alegre
é um preso em fuga,
um perigo social.
Quem puder contribuir
com algo de bom e belo
para o bem comum,
trazendo mais alegria,
será tido como o primeiro entre nós».
(Anónimo)
2004-06-03
dias difíceis...
«Há dias estranhos, dias em que se apoderam de nós poderosos espíritos com os quais não estamos habituados de lidar. Eles são diferentes dos outros. Trabalham em nós silenciosamente até nos atarem por completo.
São dias estranhos. Dias em que esquecemos o que somos e o que fazemos ou o que devemos fazer. Dias em que se fosse possível vender-nos-íamos a qualquer preço porque já não sabemos o quanto valemos...
E as pessoas que falam connosco como se ainda existíssemos; e aqueles que nos provocam para serem provocados porque não sabem viver sem o estímulo da provocação; e os vizinhos que inocentemente nos cumprimentam como se tudo fosse como foi. Nada sabem de nós. Nada sabem dos espíritos de que estamos possuídos. Não sabem que falam para um cadáver...»
David
São dias estranhos. Dias em que esquecemos o que somos e o que fazemos ou o que devemos fazer. Dias em que se fosse possível vender-nos-íamos a qualquer preço porque já não sabemos o quanto valemos...
E as pessoas que falam connosco como se ainda existíssemos; e aqueles que nos provocam para serem provocados porque não sabem viver sem o estímulo da provocação; e os vizinhos que inocentemente nos cumprimentam como se tudo fosse como foi. Nada sabem de nós. Nada sabem dos espíritos de que estamos possuídos. Não sabem que falam para um cadáver...»
David
2004-05-28
...me livraste...
Salmo 30
«Eu te exalto Iahweh, porque me livraste,
Não deixaste meus inimigos se rirem de mim.
Iahweh, meu Deus, eu gritei a ti e me curaste.
Iahweh, tiraste a minha vida do Xeol,
Tu me reavivaste dentre os que baixam à cova...»
Teu servo: Daniel
2004-05-27
PORTO!!!
Se seria de esperar que eu aqui viesse fazer uma grande e rasgada festa devido à claríssima vitória do FCP frente ao ASMónaco, não é o que vou fazer... é que já estou cansado de tanta festa!!!
Afinal um homem não é de ferro. Desde há uns tempos é festa atrás de festa...
Se no ano o FCP ganhou o campeonato, este ano repetiu a façanha!
Se no ano passado o FCP ganhou a Taça UEFA, este ano ganhou a «CHAMPOINS LEAGE»!
Realmente é de ficar cansado de tanta vitória...
Mas ainda hoje li algo que me chamou a atenção: Afinal o FCP tem que ser humilde... é igual ao Sporting... só faz festa de 18 em 18 anos... o Sporting quando ganha o campeonato, o FCP quando ganha a liga dos campeões... he, he, he!!!
Bem, chega de festa... o próximo ano vai ser duro... ai vai, vai!!!
Mas isso é só para o ano!
Curiosamente o guarda redes que Scolari teimosamente insistiu em não seleccionar demonstrou mais uma vez que é um dos melhores do mundo e o melhor de Portugal... mas há coisas na vida que não são para compreender!!! É a vida!!!
ASS: MARTYR
Afinal um homem não é de ferro. Desde há uns tempos é festa atrás de festa...
Se no ano o FCP ganhou o campeonato, este ano repetiu a façanha!
Se no ano passado o FCP ganhou a Taça UEFA, este ano ganhou a «CHAMPOINS LEAGE»!
Realmente é de ficar cansado de tanta vitória...
Mas ainda hoje li algo que me chamou a atenção: Afinal o FCP tem que ser humilde... é igual ao Sporting... só faz festa de 18 em 18 anos... o Sporting quando ganha o campeonato, o FCP quando ganha a liga dos campeões... he, he, he!!!
Bem, chega de festa... o próximo ano vai ser duro... ai vai, vai!!!
Mas isso é só para o ano!
Curiosamente o guarda redes que Scolari teimosamente insistiu em não seleccionar demonstrou mais uma vez que é um dos melhores do mundo e o melhor de Portugal... mas há coisas na vida que não são para compreender!!! É a vida!!!
ASS: MARTYR
2004-05-12
Temos o que merecemos?
Aleluia!
meus “s’irmaõs”
Aí vem o Augusto II...
«Erguei as mãos e dai glória a Deus»,
Finalmente, já temos cabeça!
Uma cabeça importada, é certo, pois parece que por terra lusitanas elas escasseiam.
Enfim, mais do que um atestado de incompetência à malta, sabe a «últimos sacramentos».
Talvez temos o que merecemos,
Oremos....
descansemos em paz,
João
meus “s’irmaõs”
Aí vem o Augusto II...
«Erguei as mãos e dai glória a Deus»,
Finalmente, já temos cabeça!
Uma cabeça importada, é certo, pois parece que por terra lusitanas elas escasseiam.
Enfim, mais do que um atestado de incompetência à malta, sabe a «últimos sacramentos».
Talvez temos o que merecemos,
Oremos....
descansemos em paz,
João
2004-05-11
O hino que quero cantar
Já não sei nem quero imaginar
A cor do cabelo ganhador
Que, com o seu passo triunfador,
O destino da província irá levar.
Mais importante e consolador,
A fim da almas errantes animar,
Vai todo meu ser e meu olhar
Para a oração do pobre sofredor!
Não sei quanta terra ou quanto mar
Dentro da minha angústia vou percorrer!
Mas sempre com a esperança de obter
O nome do esposo p’ra noutro hino cantar!
Mas já se vão as forças para a música fazer
Pois nem o tilintar das promessas
Que, ora na esquerda, ora na direita, expressas
Tocam a fechadura para comer.
E no meio de tantas ideias acesas
Que a multidão a cada instante cozinha
Não deixamos a mesa sozinha
Sem a letra do hino criar defesas.
Está na hora de ouvir a campainha
Com a saudação triunfadora
De anunciar a sua vontade salvadora
De quem, calado, não mais se continha!
Quando chegará essa hora?
Que a parede a rolha irá receber
E nos copos a bebida acolher!
E todos juntos cantando agora
O hino ao esperado esposo presente
Com a força e a alegria de cada ente!
Crisóstomo
A cor do cabelo ganhador
Que, com o seu passo triunfador,
O destino da província irá levar.
Mais importante e consolador,
A fim da almas errantes animar,
Vai todo meu ser e meu olhar
Para a oração do pobre sofredor!
Não sei quanta terra ou quanto mar
Dentro da minha angústia vou percorrer!
Mas sempre com a esperança de obter
O nome do esposo p’ra noutro hino cantar!
Mas já se vão as forças para a música fazer
Pois nem o tilintar das promessas
Que, ora na esquerda, ora na direita, expressas
Tocam a fechadura para comer.
E no meio de tantas ideias acesas
Que a multidão a cada instante cozinha
Não deixamos a mesa sozinha
Sem a letra do hino criar defesas.
Está na hora de ouvir a campainha
Com a saudação triunfadora
De anunciar a sua vontade salvadora
De quem, calado, não mais se continha!
Quando chegará essa hora?
Que a parede a rolha irá receber
E nos copos a bebida acolher!
E todos juntos cantando agora
O hino ao esperado esposo presente
Com a força e a alegria de cada ente!
Crisóstomo
2004-05-07
Segunda visão
Eis que estando o meu quarto às escura, no silêncio da noite, comecei a ouvir o cantar de um coro que parecia-me ser do outro mundo. Levantei-me e, como o profeta, disse para as paredes que, naquele momento, pareciam falar: «eis-me aqui».
De repente, como se as minhas palavras tivessem sido mágicas, fui transportado para um lugar de uma beleza indescritível. Nesse lugar, avançava um cortejo de virgens vestidas de branco, com estandartes e bandeiras, e todas cantavam: «Povos batei palmas...».
Depois do cortejo das virgens, aparecia uma figura esquelética, de nariz pontiagudo que, com o turíbulo, perfumava o ambiente em redor. Esta figura era seguida de dois seres, um mais forte que lançava pétalas de rosas pelo chão e o outro, que seria ucraniano, transportava um livro que estava aberto. Nele se podia ler: «Aí vem o esposo».
Havia ainda um quarto, vestido da cor do sangue, querendo indicar a sua total disponibilidade para morrer por alguma causa.
Finalmente, de novo, fui-me revelado o rosto do homem forte e Augusto que vestia uma grande capa, a qual era levantada nas pontas por um acólito com ar de santo. O homem Augusto ocupava a sua mão esquerda com conjunto de chaves e, com a direita, distribuía bênções. Perguntei ao anjo qual seria o significado daquelas chaves. Ele me respondeu: «são as chaves de todos os problemas. Todo aquele que quiser terá, por ele, a porta da nova história aberta».
O cortejo foi-se distanciando ao som de aclamações. Ouvia-se as virgens vitoriarem aquele que avançava: «Aí vem o esposo!». E o coro dos acólitos, em resposta, dizia: «Ele será Augusto!».
Daniel
2004-05-06
Aí vem o Esposo!
O esposo!!!!
Será Augusto o esposo?
E a esposa, que tal?
Sofre de esperar e teme o mal?
Ou pacientemente espera no poço?
Mas que tempo da espera tal
Onde a escuridão dos dias
Se mete pelas nossas vidas
Retirando-lhe a originalidade e o sal!
Quando chegarão as luzes merecidas?
Saiam elas e venham iluminar
Com esperança todo o nosso caminhar…
Mas ó esposo: sem correrias!!!
Porém, não há esposa que aguente neste lar
Olhar e não ter que ver…
Querer e não ter
Uma luz refulgente para a todos dar.
Ó esposo que vens da luz do querer
Não te demores mais!
Já é hora para aqueles que amais
Te receberem na sua cruz com saber!
Esperaremos pelo tempo ainda mais
Que, a cada minuto, se pergunta:
Será hoje? Ou nesta semana santa?
Pois, aguarda, fiel esposa, um pouco mais
Que a porta da Luz se abrirá
E o esposo nos teus braços cairá…
“Poema dos Poemas”
Será Augusto o esposo?
E a esposa, que tal?
Sofre de esperar e teme o mal?
Ou pacientemente espera no poço?
Mas que tempo da espera tal
Onde a escuridão dos dias
Se mete pelas nossas vidas
Retirando-lhe a originalidade e o sal!
Quando chegarão as luzes merecidas?
Saiam elas e venham iluminar
Com esperança todo o nosso caminhar…
Mas ó esposo: sem correrias!!!
Porém, não há esposa que aguente neste lar
Olhar e não ter que ver…
Querer e não ter
Uma luz refulgente para a todos dar.
Ó esposo que vens da luz do querer
Não te demores mais!
Já é hora para aqueles que amais
Te receberem na sua cruz com saber!
Esperaremos pelo tempo ainda mais
Que, a cada minuto, se pergunta:
Será hoje? Ou nesta semana santa?
Pois, aguarda, fiel esposa, um pouco mais
Que a porta da Luz se abrirá
E o esposo nos teus braços cairá…
“Poema dos Poemas”
2004-05-05
Profecias...
"És Tu o messias (visitador) ou devemos esperar outro?"
Esta pergunta tem-se feito cá em casa muitas vezes, mas, quem sabe, à pessoa errada!...
Tentando interpretar os "Sinais dos Tempos", recordei, com alegria, algo que se passou durante uma oração de Vésperas; estavamos "quase todos" reunidos em louvor do Senhor... eis que, no momento em que rezavamos "aí vem o Esposo...", passagem de um dos salmos da liturgia das horas, surge, de facto, alguém e o grupo completa-se. Na altura, tudo isto não passou de uma mera coincidência. Mas, interpretando isto como, insisto, "Um Sinal dos Tempos", será que não é ele quem esperamos, o Homem Augusto e Forte do qual nos fala a Profecia de Daniel?
Por enquanto, tudo isto são especulações, tudo está no segredo dos deuses. Não se sabe quem será nem quando se revelará...
"Vigiemos e oremos, pois não sabemos nem o dia nem a hora... da vinda do esposo!?..."
Ass. Golias
Esta pergunta tem-se feito cá em casa muitas vezes, mas, quem sabe, à pessoa errada!...
Tentando interpretar os "Sinais dos Tempos", recordei, com alegria, algo que se passou durante uma oração de Vésperas; estavamos "quase todos" reunidos em louvor do Senhor... eis que, no momento em que rezavamos "aí vem o Esposo...", passagem de um dos salmos da liturgia das horas, surge, de facto, alguém e o grupo completa-se. Na altura, tudo isto não passou de uma mera coincidência. Mas, interpretando isto como, insisto, "Um Sinal dos Tempos", será que não é ele quem esperamos, o Homem Augusto e Forte do qual nos fala a Profecia de Daniel?
Por enquanto, tudo isto são especulações, tudo está no segredo dos deuses. Não se sabe quem será nem quando se revelará...
"Vigiemos e oremos, pois não sabemos nem o dia nem a hora... da vinda do esposo!?..."
Ass. Golias
2004-04-30
Ele era Augusto...
Visão sobre o filho dos céus...
«Eis que estando de jejum, no final do sétimo dia, o anjo mensageiro levou-me para um lugar elevado desde o qual poderia observar um enorme campo aberto. A terra era árida e não havia ser vivente que pudesse sobreviver naquele lugar.
Ao amanhecer de um novo dia, surgiram, como que do centro da terra, um grupo de homens, que mais não seriam do que de duas dúzias. Caminhavam cansados, de ombros caídos e parecia que andavam sem destino. Perguntei ao anjo: “para onde vão?” ao que ele me responde, “para lado nenhum”.
Ao final da tarde, notei que a vida daquele “pequeno resto” corria perigo de morte. Lentamente, como mortos, continuavam a caminhar em direcção às falésias, onde vivia o senhor das trevas, o senhor da morte. Eis que de repente, como que vindo do céu, vi a figura de um homem, forte, Augusto, que gesticulava apontado para outra direcção. A sua voz era semelhante a dum agudo apito que, por mais mortos que estivessem os seus ouvidos, não poderiam não ouvir.
Ele era Augusto... e surgiu um raio de sol e, com ele, uma vida, mais sorrisos, outra esperança».
Decorrida ainda o 1 de Abril
Daniel
«Eis que estando de jejum, no final do sétimo dia, o anjo mensageiro levou-me para um lugar elevado desde o qual poderia observar um enorme campo aberto. A terra era árida e não havia ser vivente que pudesse sobreviver naquele lugar.
Ao amanhecer de um novo dia, surgiram, como que do centro da terra, um grupo de homens, que mais não seriam do que de duas dúzias. Caminhavam cansados, de ombros caídos e parecia que andavam sem destino. Perguntei ao anjo: “para onde vão?” ao que ele me responde, “para lado nenhum”.
Ao final da tarde, notei que a vida daquele “pequeno resto” corria perigo de morte. Lentamente, como mortos, continuavam a caminhar em direcção às falésias, onde vivia o senhor das trevas, o senhor da morte. Eis que de repente, como que vindo do céu, vi a figura de um homem, forte, Augusto, que gesticulava apontado para outra direcção. A sua voz era semelhante a dum agudo apito que, por mais mortos que estivessem os seus ouvidos, não poderiam não ouvir.
Ele era Augusto... e surgiu um raio de sol e, com ele, uma vida, mais sorrisos, outra esperança».
Decorrida ainda o 1 de Abril
Daniel
2004-04-27
DICIONÁRIO SEMINA DA CASA DA LUZ
Primeiramente, alerta-se para o facto de este dicionário em forma de acróstico conter vocábulos e/ou imagens eventualmente chocantes. Devido a este facto, o mesmo é colocado para censura dos residentes e só será publicado com a aprovação do Cardeal Pita...
Aceitam-se sugestões que sejam melhorativas do trabalho árduo de recolha e estudo realizado junto da fontes...
L oucura – Cabeça do Zelito; listas telefónicas; conversa à mesa.
A legria – Sentimento que vivemos por sabermos (?) que o Pe. Alves é (?) o nosso Visitador. Sentimento particularmente vivido pelo João Luís por saber que a Paróquia de S. Tomás de Aquino está à sua espera...
R alentim – Bruno a comer; Ritmo de um morcão; Ritmo do computador.
D ouda – Vocabulário nortenho, tripeiro, obsoleto, usado por um morcão.
O besidade – Barriga do J L.
S alto – Movimento de recuo/regressão (ex: passagem de pároco de S. Tomás de Aquino para Provincial) e/ou avanço/progressão (ex: Passagem de coordenador de catequese para pároco de S. Tomás de Aquino).
E spanto – Mãaaaaaaaaeeeeee!!!!!! Meu Deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
S esta – Zelito, Nuno, Bruno, Director....zzzzzzz...
T elevisão – Caixa que mudou o mundo; Fenómeno da ciência da comunicação que deu origem ao termo Zelitar. Dependência, prisão.
U niversidade – Local onde se fazem muitas coisas para além de estudar, como é o caso deste dicionário; local onde se paga bem e caro.
D irector – Manda chuva (vocábulo por vezes substituída pela expressão King da Selva).
A mm – Carga de trabalhos; confusão; desorganização, etc...
N áusea – Efeito provocado pelo descalçar dos sapatos do Bruno.
T rês Ds – Congregação fundada pelo JL, simbolizada/identificada por um Galo...
E mbaraço – Barriga do JL (vocábulo de origem espanhola).
S urdez – Ouvido esquerdo do JL; vizinha do andar de cima.
V isitador – Dor de cabeça; enchaqueca.
I nofensivo – Ameaças do Bruno.
C haga – Corpo do “mártir” (blog).
E speciarias – “Não sejais como o burro e o jumento sem entendimento...”; “Nós os fortes...”; “aí vem o esposo...”
N avegar – internet (normalmente, quase apenas utilizada pelo Pedro, apesar de não saber nadar).
T elefone – Papagaio de estimação que quase só sabe dizer Pe. Agostinho (estamos a ver se arranjamos outro mais original).
I nocência – “ninguém me disse nada...”
N otícia – Quadro de Laetitia Ortiz com os mamocas de fora.
O brigatório – Motor de arranque do Joselito.
S ensacional – F.C.P.
ASS: RUAH
Aceitam-se sugestões que sejam melhorativas do trabalho árduo de recolha e estudo realizado junto da fontes...
L oucura – Cabeça do Zelito; listas telefónicas; conversa à mesa.
A legria – Sentimento que vivemos por sabermos (?) que o Pe. Alves é (?) o nosso Visitador. Sentimento particularmente vivido pelo João Luís por saber que a Paróquia de S. Tomás de Aquino está à sua espera...
R alentim – Bruno a comer; Ritmo de um morcão; Ritmo do computador.
D ouda – Vocabulário nortenho, tripeiro, obsoleto, usado por um morcão.
O besidade – Barriga do J L.
S alto – Movimento de recuo/regressão (ex: passagem de pároco de S. Tomás de Aquino para Provincial) e/ou avanço/progressão (ex: Passagem de coordenador de catequese para pároco de S. Tomás de Aquino).
E spanto – Mãaaaaaaaaeeeeee!!!!!! Meu Deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
S esta – Zelito, Nuno, Bruno, Director....zzzzzzz...
T elevisão – Caixa que mudou o mundo; Fenómeno da ciência da comunicação que deu origem ao termo Zelitar. Dependência, prisão.
U niversidade – Local onde se fazem muitas coisas para além de estudar, como é o caso deste dicionário; local onde se paga bem e caro.
D irector – Manda chuva (vocábulo por vezes substituída pela expressão King da Selva).
A mm – Carga de trabalhos; confusão; desorganização, etc...
N áusea – Efeito provocado pelo descalçar dos sapatos do Bruno.
T rês Ds – Congregação fundada pelo JL, simbolizada/identificada por um Galo...
E mbaraço – Barriga do JL (vocábulo de origem espanhola).
S urdez – Ouvido esquerdo do JL; vizinha do andar de cima.
V isitador – Dor de cabeça; enchaqueca.
I nofensivo – Ameaças do Bruno.
C haga – Corpo do “mártir” (blog).
E speciarias – “Não sejais como o burro e o jumento sem entendimento...”; “Nós os fortes...”; “aí vem o esposo...”
N avegar – internet (normalmente, quase apenas utilizada pelo Pedro, apesar de não saber nadar).
T elefone – Papagaio de estimação que quase só sabe dizer Pe. Agostinho (estamos a ver se arranjamos outro mais original).
I nocência – “ninguém me disse nada...”
N otícia – Quadro de Laetitia Ortiz com os mamocas de fora.
O brigatório – Motor de arranque do Joselito.
S ensacional – F.C.P.
ASS: RUAH
2004-04-21
«EL SEGUIMIENTO DE JESÚS EN SAN VICENTE DE PAÚL»
É ESTE O TÍTULO DA TESE DE LICENCIATURA DO "NOSSO" PADRE NÉLIO PEREIRA PITA (NÃO SEI SE CONHECEM...), TERMINADA (COM MUITO SUOR E LÁGRIMAS - PRESUMO!!!) EM 2003 POR OCASIÃO DO TERMINUS DA FREQUÊNDIA DA LICENCIATURA EM TEOLOGIA ESPIRITUAL NA UNIVERSIDADE PONTIFÍCIA DE COMILLAS - MADRID.
É UMA TESE MUITO BEM ELABORADA E REVELADORA DE UMA ÓPTIMA CAPACIDADE DE EXPRESSÃO E DE SÍNTESE. É, COMO TAL, UMA OBRA DE LEITURA MUITO FÁCIL E ACESSÍVEL AO COMUM DOS MORTAIS (AO CONTRÁRIO DE ALGUMAS TESES QUE POR AÍ CIRCULAM).
PARA MIM FOI ENRIQUECEDOR LER ESTA TESE.
FOI-ME PROPORCIONADO CONHECER S. VICENTE DE PAULO DE UM PONTO DE VISTA TÃO INTERESSANTE COMO PERTINENTE - AFINAL NA FORMA COMO VICENTE DESCOBRIU E EFECTUOU O SEGUIMENTO DE CRISTO VEJO PISTAS CLARAS PARA O SEGUIMENTO ME SINTO CHAMADO A TENTAR FAZER.
ALÉM DISSO É DE NOTAR QUE É UMA OBRA QUE NÃO BASTA LER UMA VEZ, PELO CONTRÁRIO FICAMOS COM A NECESSIDADE INTERIOR DE RELER UMA E OUTRA VEZ (PRINCIPALMENTE O ÚLTIMO CAPÍTULO) EM BUSCA DE ALIMENTO PARA ESTA NOSSA CAMINHADA NEM SEMPRE FÁCIL.
DA TESE RETIREI UMA PASSAGEM QUE ACHO QUE ILUSTRA BEM O QUE AFIRMO:
«VICENTE DE PAÚL ES UNO DE LOS TANTOS HOMBRES Y MUJERES QUE "DEJARON LAS REDES" PARA CAMINAR CON JESÚS EN LA HISTORIA, ASSUMIENDO SU FORMA DE SER, SU MISSIÓN Y SUS CONSECUENCIAS».
ENFIM, ACHO QUE POR ESTA TESE A NOTA OBTIDA FOR BASTANTE MERECIDA!!!
PARABÉNS PADRE NÉLIO!!!
NOTAS:
1. SOUBE QUE HÁ INTERESSE DA PARTE DE "NUESTROS HERMANOS" EM PUBLICAR ESTA TESE EM CASTELHANO.
2. SERÁ QUE A PPCM NÃO TERIA VANTAJENS EM FAZER TAL PUBLICAÇÃO EM PORTUGUÊS? NÃO O MERECE A QUALIDADE DESTE TRABALHO DUM SEU MEMBRO? NÃO SERIA UM VALOR ACRESCENTADO? NÃO SERIA O ÓBVIO? COMPREENDO ALGUMAS MOTIVAÇÕES, OU AUSÊNCIA DELAS, MAS NÃO TODAS...
3. O NOVO PROVINCIAL PODIA PENSAR NISTO...
4. MAS QUEM SOU EU PARA OUSAR ESCREVER ESTAS COISAS???
ASS: MARTYR
É UMA TESE MUITO BEM ELABORADA E REVELADORA DE UMA ÓPTIMA CAPACIDADE DE EXPRESSÃO E DE SÍNTESE. É, COMO TAL, UMA OBRA DE LEITURA MUITO FÁCIL E ACESSÍVEL AO COMUM DOS MORTAIS (AO CONTRÁRIO DE ALGUMAS TESES QUE POR AÍ CIRCULAM).
PARA MIM FOI ENRIQUECEDOR LER ESTA TESE.
FOI-ME PROPORCIONADO CONHECER S. VICENTE DE PAULO DE UM PONTO DE VISTA TÃO INTERESSANTE COMO PERTINENTE - AFINAL NA FORMA COMO VICENTE DESCOBRIU E EFECTUOU O SEGUIMENTO DE CRISTO VEJO PISTAS CLARAS PARA O SEGUIMENTO ME SINTO CHAMADO A TENTAR FAZER.
ALÉM DISSO É DE NOTAR QUE É UMA OBRA QUE NÃO BASTA LER UMA VEZ, PELO CONTRÁRIO FICAMOS COM A NECESSIDADE INTERIOR DE RELER UMA E OUTRA VEZ (PRINCIPALMENTE O ÚLTIMO CAPÍTULO) EM BUSCA DE ALIMENTO PARA ESTA NOSSA CAMINHADA NEM SEMPRE FÁCIL.
DA TESE RETIREI UMA PASSAGEM QUE ACHO QUE ILUSTRA BEM O QUE AFIRMO:
«VICENTE DE PAÚL ES UNO DE LOS TANTOS HOMBRES Y MUJERES QUE "DEJARON LAS REDES" PARA CAMINAR CON JESÚS EN LA HISTORIA, ASSUMIENDO SU FORMA DE SER, SU MISSIÓN Y SUS CONSECUENCIAS».
ENFIM, ACHO QUE POR ESTA TESE A NOTA OBTIDA FOR BASTANTE MERECIDA!!!
PARABÉNS PADRE NÉLIO!!!
NOTAS:
1. SOUBE QUE HÁ INTERESSE DA PARTE DE "NUESTROS HERMANOS" EM PUBLICAR ESTA TESE EM CASTELHANO.
2. SERÁ QUE A PPCM NÃO TERIA VANTAJENS EM FAZER TAL PUBLICAÇÃO EM PORTUGUÊS? NÃO O MERECE A QUALIDADE DESTE TRABALHO DUM SEU MEMBRO? NÃO SERIA UM VALOR ACRESCENTADO? NÃO SERIA O ÓBVIO? COMPREENDO ALGUMAS MOTIVAÇÕES, OU AUSÊNCIA DELAS, MAS NÃO TODAS...
3. O NOVO PROVINCIAL PODIA PENSAR NISTO...
4. MAS QUEM SOU EU PARA OUSAR ESCREVER ESTAS COISAS???
ASS: MARTYR
2004-04-16
VACANÇAS!!!!
Olá caros leitores!
Cá estamos nós, os seminaristas, numa esplanada a beber uma imperial...
...mentira!!! Está cada um de nós no seu canto a aproveitar para descançar um «pedaçito»... uns na Madeira, outros em Sendim, outros em «Vraziela», outros em Espanha, e outros em Tomar....
É bom estar de férias... pelo menos para o formador!!!... mas é muito triste para nós «seminas» ver o tempo fugir sem termos tido oportunidade de fazermos metade do que gostariamos ter feito... mas é a vida!!!
Já falta pouco para a recta final... a meta aproxima-se muito rapidamente... valerá a pena fugir??? penso que não!!!
Vamos em frente, falta pouco, vamos com força!!!
Agora é altura de o formador verter umas lágrimas... afinal, o seu descanso está quase no fim... não é??? Se aproveitou a nossa ausência, melhor para ele, se não aproveitou, aproveitásse!!! (formador sofre!)
Agora vou aproveitar os últimos fôlegos de férias!!!
Goodbye!!!
Asta la vista!!!
I'll be back!!!
Ass: MARTYR
Cá estamos nós, os seminaristas, numa esplanada a beber uma imperial...
...mentira!!! Está cada um de nós no seu canto a aproveitar para descançar um «pedaçito»... uns na Madeira, outros em Sendim, outros em «Vraziela», outros em Espanha, e outros em Tomar....
É bom estar de férias... pelo menos para o formador!!!... mas é muito triste para nós «seminas» ver o tempo fugir sem termos tido oportunidade de fazermos metade do que gostariamos ter feito... mas é a vida!!!
Já falta pouco para a recta final... a meta aproxima-se muito rapidamente... valerá a pena fugir??? penso que não!!!
Vamos em frente, falta pouco, vamos com força!!!
Agora é altura de o formador verter umas lágrimas... afinal, o seu descanso está quase no fim... não é??? Se aproveitou a nossa ausência, melhor para ele, se não aproveitou, aproveitásse!!! (formador sofre!)
Agora vou aproveitar os últimos fôlegos de férias!!!
Goodbye!!!
Asta la vista!!!
I'll be back!!!
Ass: MARTYR
2004-04-09
LOAS À CRUZ
Cruz, descanso da minha vida,
Sede a bem aparecida.
«Ó bandeira, em cujo amparo
O mais fraco será forte!
Ó vida da nossa morte,
Que bem a ressuscitaste!
Ao leão tu amansaste,
Pois por ti perdeu a vida.
Sede a bem aparecida.
Quem vos ama está cativo
E alheio à liberdade;
Quem a vós quer cegar
Em nada deve ter desvio.
Ó ditoso poderio
Onde o mal não tem cabida!
Sede a bem aparecida.
Vós fostes a liberdade
Do nosso grão cativeiro;
Por vós se reparou meu mal
Com tão custoso remédio,
Para com Deus foste meio
De alegria conseguida.
Sede a bem aparecida.
(Teresa de Jesus)
Sede a bem aparecida.
«Ó bandeira, em cujo amparo
O mais fraco será forte!
Ó vida da nossa morte,
Que bem a ressuscitaste!
Ao leão tu amansaste,
Pois por ti perdeu a vida.
Sede a bem aparecida.
Quem vos ama está cativo
E alheio à liberdade;
Quem a vós quer cegar
Em nada deve ter desvio.
Ó ditoso poderio
Onde o mal não tem cabida!
Sede a bem aparecida.
Vós fostes a liberdade
Do nosso grão cativeiro;
Por vós se reparou meu mal
Com tão custoso remédio,
Para com Deus foste meio
De alegria conseguida.
Sede a bem aparecida.
(Teresa de Jesus)
2004-04-08
O amor à cruz...
«Para venir a gustarlo todo,
no quieras tener gusto en nada;
para venir a poseerlo todo,
no quieras poseer algo en nada;
para venir a serlo todo,
no quieras ser algo en nada;
para venir a saberlo todo,
no quieras saber algo en nada;
para venir a lo que no gustas,
has de ir por donde no gustas;
para venir a lo que no sabes,
has de ir por donde no sabes;
para venir a lo que no posees,
has de ir por donde no posees;
para venir a lo que no eres,
has de ir por donde no eres».
(Juan de la Cruz, en la Subida del Monte, 1S, 13,10)
no quieras tener gusto en nada;
para venir a poseerlo todo,
no quieras poseer algo en nada;
para venir a serlo todo,
no quieras ser algo en nada;
para venir a saberlo todo,
no quieras saber algo en nada;
para venir a lo que no gustas,
has de ir por donde no gustas;
para venir a lo que no sabes,
has de ir por donde no sabes;
para venir a lo que no posees,
has de ir por donde no posees;
para venir a lo que no eres,
has de ir por donde no eres».
(Juan de la Cruz, en la Subida del Monte, 1S, 13,10)
2004-04-07
CREMATÓRIOS...
Sempre me fez alguma impressão o lugar onde se põem as velas a arder em Fátima. Noutros tempos, quando passava por esse lugar sagrado, dedicava algum tempo a acender as velas que o vento tinha apagado. Acendia-as por uma simples razão: parecia-me que estando apagadas atraiçoavam aqueles que devotamente tinham confiando nelas uma importante missão. Incomodava o facto de elas não cumprirem a razão de ser da sua existência. Para mim, cada vela acesa era uma vida que sobrevivia, uma prece a Deus, uma esperança que frágil e lentamente se desfazia.
Penso que Deus também se deve impressionar com esses tantos crematórios que o mundo tem.
David
Penso que Deus também se deve impressionar com esses tantos crematórios que o mundo tem.
David
2004-03-25
Taizé
A sala estava quase cheia de jovens que entoavam cânticos, rezavam salmos e liam trechos do N.T. A certa altura, depois de um grande silêncio (só interrompido pelas sirenes de alguma ambulância), surgiram preces espontâneas intercaladas pelo cântico cuja a letra vale a pena mencionar: «Deus é amor, atreve-te a viver por amor. Deus é amor, nada há a temer».
Um tanto “anestesiados” pelo ambiente, fomos convidados a dar as mãos para rezarmos o Pai-Nosso. Ao meu lado direito, estava um rapaz de traços orientais e, ao seu lado, uma rapariga também ela desconhecida. Ambos me estenderam as suas mãos esquerdas, as quais foram seguradas pela minha direita. Àquela hora da noite, quando quase todos repousavam de um dia de trabalho, iluminados pela ténue luz das velas, dissemos a uma só voz: «Pai-Nosso... seja feita a Tua vontade..., queremos e trabalharemos por um mundo melhor..., que não falte o pão aos outros tantos irmãos..., por isso, perdoaremos as pequenas e as grandes coisas, mesmo quando não somos perdoados... Amem».
Como se estivéssemos parados no tempo, cantamos os mesmo refrão - «Bonus est confidere in Domino, bonum sperare in Domino» - 2, 3, 4... talvez 10, talvez 20..., certamente mais de 30 vezes, ninguém sabe bem... porque, como no momento da Transfiguração, só pensávamos: «é porreiro estar aqui!, a ver se ficamos por mais uns tempos».
Afinal o tempo não tinha parado. Era preciso regressar a casa e retomar o ritmo do mundo. Tudo parecia igual. Cada um, depois do descanso, não teve outra alternativa senão a de pegar na sua cruz e fazer o mesmo caminho. Talvez mais sossegado, talvez mais determinado... apenas com uma certeza: Ele caminha sempre connosco.
David
Um tanto “anestesiados” pelo ambiente, fomos convidados a dar as mãos para rezarmos o Pai-Nosso. Ao meu lado direito, estava um rapaz de traços orientais e, ao seu lado, uma rapariga também ela desconhecida. Ambos me estenderam as suas mãos esquerdas, as quais foram seguradas pela minha direita. Àquela hora da noite, quando quase todos repousavam de um dia de trabalho, iluminados pela ténue luz das velas, dissemos a uma só voz: «Pai-Nosso... seja feita a Tua vontade..., queremos e trabalharemos por um mundo melhor..., que não falte o pão aos outros tantos irmãos..., por isso, perdoaremos as pequenas e as grandes coisas, mesmo quando não somos perdoados... Amem».
Como se estivéssemos parados no tempo, cantamos os mesmo refrão - «Bonus est confidere in Domino, bonum sperare in Domino» - 2, 3, 4... talvez 10, talvez 20..., certamente mais de 30 vezes, ninguém sabe bem... porque, como no momento da Transfiguração, só pensávamos: «é porreiro estar aqui!, a ver se ficamos por mais uns tempos».
Afinal o tempo não tinha parado. Era preciso regressar a casa e retomar o ritmo do mundo. Tudo parecia igual. Cada um, depois do descanso, não teve outra alternativa senão a de pegar na sua cruz e fazer o mesmo caminho. Talvez mais sossegado, talvez mais determinado... apenas com uma certeza: Ele caminha sempre connosco.
David
2004-03-23
ADIVINHA
Não há fax nem telefone
Que o derrube ou lhe resista
Tem ligações em todo o lado
Marte e Lua já são conquista.
Quem é?
Tem pintinhas e bolinhas
Ai eu não sei quantas são
Mas a página da Net
É a sua tentação.
Quem é?
De S. Pedro traz as chaves
Num "tocar" que se farta
Nesse "molho" de história
Para adormecer a malta.
Quem é?
É tardio é do tempo
Não está fora de prazo
Já fundou congregações
E não é por mero acaso.
Quem é?
Alguns dizem que é de carne
Alguns afirmam de relvado
Este filho de Felgueiras
Que o Porto tem comprado.
Quem é?
Mel Gibson vem cá ver
Tanta chaga e tanto quisto
Da cabecinha até aos pés
Ele é um novo Cristo.
Quem é?
A sesta e a televisão
São o seu remédio sagrado,
Todos os males e "achaques"
Ele afasta de bom grado.
Quem é?
Nasceu mudo e calado
No passado que já lá vai
Mas a surpresa fez-se festa
Quando caiu e disse: "ai".
Quem é?
É: Agonenuzébrujoalpe.
Acreditas?
Que o derrube ou lhe resista
Tem ligações em todo o lado
Marte e Lua já são conquista.
Quem é?
Tem pintinhas e bolinhas
Ai eu não sei quantas são
Mas a página da Net
É a sua tentação.
Quem é?
De S. Pedro traz as chaves
Num "tocar" que se farta
Nesse "molho" de história
Para adormecer a malta.
Quem é?
É tardio é do tempo
Não está fora de prazo
Já fundou congregações
E não é por mero acaso.
Quem é?
Alguns dizem que é de carne
Alguns afirmam de relvado
Este filho de Felgueiras
Que o Porto tem comprado.
Quem é?
Mel Gibson vem cá ver
Tanta chaga e tanto quisto
Da cabecinha até aos pés
Ele é um novo Cristo.
Quem é?
A sesta e a televisão
São o seu remédio sagrado,
Todos os males e "achaques"
Ele afasta de bom grado.
Quem é?
Nasceu mudo e calado
No passado que já lá vai
Mas a surpresa fez-se festa
Quando caiu e disse: "ai".
Quem é?
É: Agonenuzébrujoalpe.
Acreditas?
2004-03-22
«AIDA»
Estava eu ontem em casa, já pela tarde, quando uma alma generosa desta comunidade me propôs para a noite uma ida ao Coliseu dos Recreios. Em cartaz, e no último dia, estava a ópera «AIDA» de Giuseppe Verdi.
Como desde há alguns tempos sou um grande apreciador dessa peça aceitei quase imediatamente (aqui, o quase só se relacionou com a quetão monetária, que a um pobre seminarista não permite muitos desvarios...).
E fomos... chegámos... e o balcão de pé era quase todo nosso...
Foi a minha primeira vez!
Nunca tinha visto um espectáculo destes ao vivo e nem tinha antes entrado no Coliseu.
Fiquei encantado e deliciado!!! (com a ópera, claro, porque o coliseu como sala foi para mim uma decepção...)
O Coro do Teatro Estatal de Ópera de Varna (Bulgária) encheu-me as medidas...
A orquestra, por seu lado, ficou um pouco àquem da grandiosidade do Coro...
Os bailarinos foram para mim uma decepção...
Mas, no geral, fiquei encantado, senti-me realmente nas nuvens...
A parte que mais me encantou foi a Segunda Parte do II Acto: além de ser, para mim, a mais grandiosa da obra, fez-me realmente vibrar por dentro...
Enfim, valeu a pena!!!
Pena é que eu não possa fazer destas extravagâncias muitas vezes (embora queira aqui deixar registada a generosidade de quem me ajudou a pagar o bilhete: a ele, uma vez mais, «muito obrigado!!!»).
Ass: MARTYR
Como desde há alguns tempos sou um grande apreciador dessa peça aceitei quase imediatamente (aqui, o quase só se relacionou com a quetão monetária, que a um pobre seminarista não permite muitos desvarios...).
E fomos... chegámos... e o balcão de pé era quase todo nosso...
Foi a minha primeira vez!
Nunca tinha visto um espectáculo destes ao vivo e nem tinha antes entrado no Coliseu.
Fiquei encantado e deliciado!!! (com a ópera, claro, porque o coliseu como sala foi para mim uma decepção...)
O Coro do Teatro Estatal de Ópera de Varna (Bulgária) encheu-me as medidas...
A orquestra, por seu lado, ficou um pouco àquem da grandiosidade do Coro...
Os bailarinos foram para mim uma decepção...
Mas, no geral, fiquei encantado, senti-me realmente nas nuvens...
A parte que mais me encantou foi a Segunda Parte do II Acto: além de ser, para mim, a mais grandiosa da obra, fez-me realmente vibrar por dentro...
Enfim, valeu a pena!!!
Pena é que eu não possa fazer destas extravagâncias muitas vezes (embora queira aqui deixar registada a generosidade de quem me ajudou a pagar o bilhete: a ele, uma vez mais, «muito obrigado!!!»).
Ass: MARTYR
2004-03-20
«Cinema Paraíso»
No serão de cada sábado, é noite de cinema cá em casa. Desta vez, a pedido de várias famílias, vimos o filme: «Cinema Paraíso». É um filme de um realizador italiano que retrata a vida de um homem, na época do pós-guerra. Vencedor de um Óscar, o «Cinema Paraíso» está recheado de cenas cómicas e de tons nostálgicos. Vale a pena...
Um dos momentos altos do filme é quando Alfredo incentiva o jovem Toto a partir da sua aldeia. Abraçado ao Toto, Alfredo sussura-lhe ao ouvido a chave da sua (nossa) felicidade: «seja qual for o teu trabalho, ama-o!».
À noite, fiquei a pensar nas palavras de Alfredo. Lembrei-me das pessoas que mais marcaram a minha vida pela positiva. Eram, precisamente, pessoas apaixonadas. Desejei, por isso, que todos tivessem essa sorte: a de amarem aquilo que fazem... de certeza que o mundo estaria bastante melhor.
David
Um dos momentos altos do filme é quando Alfredo incentiva o jovem Toto a partir da sua aldeia. Abraçado ao Toto, Alfredo sussura-lhe ao ouvido a chave da sua (nossa) felicidade: «seja qual for o teu trabalho, ama-o!».
À noite, fiquei a pensar nas palavras de Alfredo. Lembrei-me das pessoas que mais marcaram a minha vida pela positiva. Eram, precisamente, pessoas apaixonadas. Desejei, por isso, que todos tivessem essa sorte: a de amarem aquilo que fazem... de certeza que o mundo estaria bastante melhor.
David
2004-03-19
«O PAPALAGUI»
Um certo dia foi-me aconselhada a leitura do livro «O PAPALAGUI, discursos de tuiavii, chefe de tribo de tiavéa nos mares do sul», tendo-me sido dito que era um livro que estava ao nível de «O Principezinho» de Saint-Exupéry.
Hoje, que terminei a leitura de «O PAPALAGUI», vejo-me forçado a discordar categoricamente dessa opinião: «O Principezinho» está muito à frente de «O PAPALAGUI»!!!
Seguindo (se de forma intencional ou não, não sei) a teoria do «Bon Sauvage» de J.J. Rousseau, este livro apresenta a sociedade e o homem ocidentais como tendo todos os defeitos e nenhuma virtude... e isso é um grande exagero!!!
O homem ocidental é criticado pela forma de vestir (e mesmo até por se vestir) e pela vaidade com que o faz, pelo seu apego ao dinheiro e pela sua excessiva dependência em relação a ele, pela sua capacidade inventiva, pela sua constante pressa, pela posse afirma em relação às coisas, pelo seu poderio pela utilização de máquinas, por ser especializado em determinada profissão, pelas suas formas de divertimento, por desenvolver o raciocínio e investigar tudo o que o rodeia e, finalmente, por apresentar Deus com a boca mas não na vida.
Se em alguns pontos e criticas se toca em verdadeiros problemas da sociedade e do homem ocidentais, toda essa visão se perde no exagero a que se chega e no fundamentalismo com que se eleva o «Bon Sauvage» como o ideal.
Sejamos realistas, sem grande parte daquilo que criticamos não existiriamos como nos conhecemos e sem tantos passos que são criticados a humanidade ainda andaria nua e viveria tendo como estilo de vida a recolecção de alimentos... sejamos pragmáticos, o caminho não é o da critica feroz mas sim o de trabalhar com o que dispomos, necessáriamente olhando para os pontos fracos mas também para os fortes, para construir um mundo melhor!!!
Será que temos a coragem???
PS 1: Foi com muito sacrificio, o digo muito sinceramente, que cheguei ao final do livro... já estava cansado de ver a sociedade ocidental tão amesquinhada!
PS 2: Uma razão que me pode levar a tentar compreender o porquê deste livro é o contexto histórico em que foi escrito: a I Guerra Mundial... mas isso não serve de desculpa para todos os exageros, ou será que serve?!?
Ass: MARTYR
Hoje, que terminei a leitura de «O PAPALAGUI», vejo-me forçado a discordar categoricamente dessa opinião: «O Principezinho» está muito à frente de «O PAPALAGUI»!!!
Seguindo (se de forma intencional ou não, não sei) a teoria do «Bon Sauvage» de J.J. Rousseau, este livro apresenta a sociedade e o homem ocidentais como tendo todos os defeitos e nenhuma virtude... e isso é um grande exagero!!!
O homem ocidental é criticado pela forma de vestir (e mesmo até por se vestir) e pela vaidade com que o faz, pelo seu apego ao dinheiro e pela sua excessiva dependência em relação a ele, pela sua capacidade inventiva, pela sua constante pressa, pela posse afirma em relação às coisas, pelo seu poderio pela utilização de máquinas, por ser especializado em determinada profissão, pelas suas formas de divertimento, por desenvolver o raciocínio e investigar tudo o que o rodeia e, finalmente, por apresentar Deus com a boca mas não na vida.
Se em alguns pontos e criticas se toca em verdadeiros problemas da sociedade e do homem ocidentais, toda essa visão se perde no exagero a que se chega e no fundamentalismo com que se eleva o «Bon Sauvage» como o ideal.
Sejamos realistas, sem grande parte daquilo que criticamos não existiriamos como nos conhecemos e sem tantos passos que são criticados a humanidade ainda andaria nua e viveria tendo como estilo de vida a recolecção de alimentos... sejamos pragmáticos, o caminho não é o da critica feroz mas sim o de trabalhar com o que dispomos, necessáriamente olhando para os pontos fracos mas também para os fortes, para construir um mundo melhor!!!
Será que temos a coragem???
PS 1: Foi com muito sacrificio, o digo muito sinceramente, que cheguei ao final do livro... já estava cansado de ver a sociedade ocidental tão amesquinhada!
PS 2: Uma razão que me pode levar a tentar compreender o porquê deste livro é o contexto histórico em que foi escrito: a I Guerra Mundial... mas isso não serve de desculpa para todos os exageros, ou será que serve?!?
Ass: MARTYR
2004-03-18
HORÁRIO E ACTIVIDADES COMUNITÁRIAS 2003-2004 (NÃO OFICIAIS)
HOJE, quero inteirar-vos do nosso "plano de actividades" das nossas 4ªs feiras. Não aconselho ninguém a fazer o mesmo em casa; até porque (quase!) tudo isto é uma mera brincadeira...
7:30 - Toca o despertador...
7:31 - Abre-se os olhos para ver as horas.
7:32 - Fecha-se os olhos e desliga-se o despertador, porque ainda falta muito para a oração da manhã.
7:40 - Abre-se novamente os olhos... já faltou mais para a oração...
7:41 - Levantar... acordar não porque isso só é costume acontecer a meio da manhã.
7:42 - Calçar os chinelos, ir à casa de banho, tomar banho e fazer a barba ficam para outro dia.
7:43 - Vestir.
7:44 - Calçar.
7:45 ou mais (normalmente, mais) - oração..
8:15 - pôr a mesa e ir ver a D. Arminda...
8:20 - Alguém chega um pedacito tarde para pôr a mesa. O pior é que ninguém lhe disse nada...
8:35 - Termina o pequeno almoço.
8:38 - Acende-se o primeiro cigarro do dia...
8:40 - Ida para as aulas; aproveita-se para acender mais um cigarro... o dia vai ser estafante...
8:41 - ou mais tarde - Um morcão termina o pequeno almoço; é sempre a mesma coisa...
8:53 - Acende-se novamente um cigarro para festejar a chegada à universidade.
9:01 - Começam as aulas...
9:02 - Alguém não perde tempo e adormece nas aulas.
9:03 - Godfrei faz a primeira intervenção do dia, que vai ter muitas mais
12:05 - Regresso das aulas...
12:06 - Sesta ZZZZ.... ups, peço desculpa; costuma ser só depois do almoço!???...
13:00 - Almoço; alguns aproveitam para comer também o lanche e o jantar; é que a fome não perdoa; além disso, estamos na Quaresma. entretanto, o stock do pão termina..
13:30 - Termina o almoço..
13:40 ou mais - O mesmo morcão do pequeno almoço termina o almoço; sim, porque no Porto o almoço demorava, no mínimo, 40 minutos..
13:45 - Poema do "ece"
Alegria:
a hora (ou mais) dos leigos aparece
eis que tudo escurece
emudece
adormece
é coisa que a vida tece
não se padece
não se oferece
acontece
mas, que se agradece
não se esquece
apetece......
15:00 - Alguém sai para tratar de assuntos relacionados com a congregação dos 3D, filoteias, relações públicas, direcção espiritual e afins....
15:30 - Alguém é chamado ao piso de baixo; pouco tempo depois, já se encontra nos CTT.. morcão...
17:00 - Lanche; para alguns é a dobrar ou triplicar, dependendo do que houver para comer..
19:30 - Eucaristia; há quem se lembre de ir preparar vias-Sacras, no momento mais alto do dia... enfim...
20:00 - mais descontos (15 minutos, dependendo da homilia) - Jantar...
20:30 - termina o jantar...
20:40 - Ainda o mesmo morcão, só agora termina o jantar; mais uma vez, não foi possível rezar o Glória antes de o Pe. Alves entrar...
20:45 - tempo comunitário; ou pelo menos devia ser, pois há sempre alguém que se lembra de fazer outras coisas; e lá temos nós de ouvir o tchhhhhhhhhh do esposo..
21:15 - Alguém aproveita para zelitar um pedacito; claro, só depois de o Pe Alves ter ido embora...
21:58 - Alguém sai e diz: Boa noite, vou dormir!? Foi engano, queria dizer que ia estudar...
21:59 - Termina o jornal nacional (depende; às vezes é mais longo)
22:00 - Chichi-cama; oh, peço desculpa, ainda não é já - é a hora do estudo!?... porque é que acham que os seminas tiveram tão boas notas?... muito trabalho, esforço e dedicação!?...
22:30 - Alguém tenta resistir ao sono, à cama, ao conforto, ao quentinho, ao descanso, ao bem-bom, mas não consegue; é o primeiro da casa a deitar-se..
23:00 - Acende-se o último cigarro do dia...
23:20 - Ouve-se a 1ª persiana a fechar...
23:30 - Ouve-se uma persiana, mas esta doudamente douda... a fechar...
24:00 - Alguém se lembra de ir tomar um leitinho! Consequencia: alguém é acordado com barulhos na cozinha (jogos de luzes, chávenas que parecem malhadeiras, sapateado, etc)
24:05 - Tudo dorme, ou pelo menos devia; sem dúvida, um dia estafante e duro; mas é assim, Nosso Senhor também sofreu....
Ps. Esqueci-me!. Peço desculpa, não me lembrei de que às 18:00 também fazemos catequese; Não pensem que nesta casa não se trabalha. Basta ver pelo dia preenchidíssimo (x3) programa de 4ª feira. Mas hà dias piores...
Saudações fraternas...
M² Guedes
7:30 - Toca o despertador...
7:31 - Abre-se os olhos para ver as horas.
7:32 - Fecha-se os olhos e desliga-se o despertador, porque ainda falta muito para a oração da manhã.
7:40 - Abre-se novamente os olhos... já faltou mais para a oração...
7:41 - Levantar... acordar não porque isso só é costume acontecer a meio da manhã.
7:42 - Calçar os chinelos, ir à casa de banho, tomar banho e fazer a barba ficam para outro dia.
7:43 - Vestir.
7:44 - Calçar.
7:45 ou mais (normalmente, mais) - oração..
8:15 - pôr a mesa e ir ver a D. Arminda...
8:20 - Alguém chega um pedacito tarde para pôr a mesa. O pior é que ninguém lhe disse nada...
8:35 - Termina o pequeno almoço.
8:38 - Acende-se o primeiro cigarro do dia...
8:40 - Ida para as aulas; aproveita-se para acender mais um cigarro... o dia vai ser estafante...
8:41 - ou mais tarde - Um morcão termina o pequeno almoço; é sempre a mesma coisa...
8:53 - Acende-se novamente um cigarro para festejar a chegada à universidade.
9:01 - Começam as aulas...
9:02 - Alguém não perde tempo e adormece nas aulas.
9:03 - Godfrei faz a primeira intervenção do dia, que vai ter muitas mais
12:05 - Regresso das aulas...
12:06 - Sesta ZZZZ.... ups, peço desculpa; costuma ser só depois do almoço!???...
13:00 - Almoço; alguns aproveitam para comer também o lanche e o jantar; é que a fome não perdoa; além disso, estamos na Quaresma. entretanto, o stock do pão termina..
13:30 - Termina o almoço..
13:40 ou mais - O mesmo morcão do pequeno almoço termina o almoço; sim, porque no Porto o almoço demorava, no mínimo, 40 minutos..
13:45 - Poema do "ece"
Alegria:
a hora (ou mais) dos leigos aparece
eis que tudo escurece
emudece
adormece
é coisa que a vida tece
não se padece
não se oferece
acontece
mas, que se agradece
não se esquece
apetece......
15:00 - Alguém sai para tratar de assuntos relacionados com a congregação dos 3D, filoteias, relações públicas, direcção espiritual e afins....
15:30 - Alguém é chamado ao piso de baixo; pouco tempo depois, já se encontra nos CTT.. morcão...
17:00 - Lanche; para alguns é a dobrar ou triplicar, dependendo do que houver para comer..
19:30 - Eucaristia; há quem se lembre de ir preparar vias-Sacras, no momento mais alto do dia... enfim...
20:00 - mais descontos (15 minutos, dependendo da homilia) - Jantar...
20:30 - termina o jantar...
20:40 - Ainda o mesmo morcão, só agora termina o jantar; mais uma vez, não foi possível rezar o Glória antes de o Pe. Alves entrar...
20:45 - tempo comunitário; ou pelo menos devia ser, pois há sempre alguém que se lembra de fazer outras coisas; e lá temos nós de ouvir o tchhhhhhhhhh do esposo..
21:15 - Alguém aproveita para zelitar um pedacito; claro, só depois de o Pe Alves ter ido embora...
21:58 - Alguém sai e diz: Boa noite, vou dormir!? Foi engano, queria dizer que ia estudar...
21:59 - Termina o jornal nacional (depende; às vezes é mais longo)
22:00 - Chichi-cama; oh, peço desculpa, ainda não é já - é a hora do estudo!?... porque é que acham que os seminas tiveram tão boas notas?... muito trabalho, esforço e dedicação!?...
22:30 - Alguém tenta resistir ao sono, à cama, ao conforto, ao quentinho, ao descanso, ao bem-bom, mas não consegue; é o primeiro da casa a deitar-se..
23:00 - Acende-se o último cigarro do dia...
23:20 - Ouve-se a 1ª persiana a fechar...
23:30 - Ouve-se uma persiana, mas esta doudamente douda... a fechar...
24:00 - Alguém se lembra de ir tomar um leitinho! Consequencia: alguém é acordado com barulhos na cozinha (jogos de luzes, chávenas que parecem malhadeiras, sapateado, etc)
24:05 - Tudo dorme, ou pelo menos devia; sem dúvida, um dia estafante e duro; mas é assim, Nosso Senhor também sofreu....
Ps. Esqueci-me!. Peço desculpa, não me lembrei de que às 18:00 também fazemos catequese; Não pensem que nesta casa não se trabalha. Basta ver pelo dia preenchidíssimo (x3) programa de 4ª feira. Mas hà dias piores...
Saudações fraternas...
M² Guedes
«QUE É A VERDADE?» (Jo 18,38a)
Foi com esta pergunta, que não aguarda resposta, que Pilatos terminou o interrogatório a Jesus.
Hoje pergunto-me eu também: QUE É A VERDADE???
Será a verdade o que se diz por consistir no que os outros esperam que digamos?
Será a verdade o que se diz suavizado só para não magoar?
Será a verdade fazer o oposto daquilo que se diz?
Será a verdade deixar que o irmão prossiga no erro?
(Nem valendo a pena falar daqueles que ainda estimulam o erro...)
Será a verdade sorrir na frente de quem se critica na sua ausência?
Será a verdade tudo isto???
NÃO!!!
Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida! (Cf. Jo 14,6)
Não deixemos que esta Quaresma passe em vão!!!
Tenhamos a coragem de ir pelo caminho da Verdade!!!
ELE AGUARDA-NOS!!!
Ass: MARTYR
Hoje pergunto-me eu também: QUE É A VERDADE???
Será a verdade o que se diz por consistir no que os outros esperam que digamos?
Será a verdade o que se diz suavizado só para não magoar?
Será a verdade fazer o oposto daquilo que se diz?
Será a verdade deixar que o irmão prossiga no erro?
(Nem valendo a pena falar daqueles que ainda estimulam o erro...)
Será a verdade sorrir na frente de quem se critica na sua ausência?
Será a verdade tudo isto???
NÃO!!!
Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida! (Cf. Jo 14,6)
Não deixemos que esta Quaresma passe em vão!!!
Tenhamos a coragem de ir pelo caminho da Verdade!!!
ELE AGUARDA-NOS!!!
Ass: MARTYR
CITAÇÕES
Hoje decidi partilhar com o mundo algumas das expressões mais usadas nesta casa. A quem nos conhece proponho a não muito difícil tarefa de descobrir os outores...
- «Esqueciiiiiiii-me!!!»
- «Claro!»
- «Ninguém me disse nada!!!»
- «Passa-me essa bodega!»
- «Nosso Senhor também sofreu!!!»
- «Tchau!!!»
- «Tou!?!»
Bem, estas são só algumas das expressões mais usadas nesta casa...
... mas irão surgir mais!!!
Ass: MARTYR
- «Esqueciiiiiiii-me!!!»
- «Claro!»
- «Ninguém me disse nada!!!»
- «Passa-me essa bodega!»
- «Nosso Senhor também sofreu!!!»
- «Tchau!!!»
- «Tou!?!»
Bem, estas são só algumas das expressões mais usadas nesta casa...
... mas irão surgir mais!!!
Ass: MARTYR
2004-03-15
Abrir o coração (e a mente)
Que Vida é essa que passa pelo caminho?
Que não ouve, nem sente a brisa a passar
Os pássaros e os animais a cantar...
Vagueando e falando sempre sozinho.
Oh Vida, olha o pássaro que te quer falar
Não o deixes calar sem te dizer,
Que o caminho da vida a fazer,
Só no amor o podes explorar.
Mas que amor é esse que não vê os sinais
Que ao largo do longo caminho brilham
Esteja sol, frio ou dificuldades chovam...
Meu senhor caminhante, vós não amais?
Sou um pássaro junto ao longo caminho
Que cantará sem parar
Até que o caminhante possa amar.
Crisóstomo
Que não ouve, nem sente a brisa a passar
Os pássaros e os animais a cantar...
Vagueando e falando sempre sozinho.
Oh Vida, olha o pássaro que te quer falar
Não o deixes calar sem te dizer,
Que o caminho da vida a fazer,
Só no amor o podes explorar.
Mas que amor é esse que não vê os sinais
Que ao largo do longo caminho brilham
Esteja sol, frio ou dificuldades chovam...
Meu senhor caminhante, vós não amais?
Sou um pássaro junto ao longo caminho
Que cantará sem parar
Até que o caminhante possa amar.
Crisóstomo
«A PAIXÃO DE CRISTO»
No sábado fomos ver o filme «A Paixão de Cristo», um filme tão polémico e tão interessante...
Em termos gerais acho que o filme é uma das grandes obras que a sétima arte nos ofereceu... a fotografia, o som e a banda sonora merecem nota 10 (de 1 a 10, claro)... o filme no seu todo, quanto a mim, não merece nota 10 só pelas pequenas falhas técnicas que apresentou...
De grande beleza foram:
- as imagens de Maria com Jesus, que são de uma ternura e densidade que nem o mais indiferente deixam de marcar;
- as cenas da cruz, em que é feita, e muito bem, a ligação entre o mistério da cruz e a instituição da Eucaristia;
- a cena do bom ladrão, que emociona o mais empedernido;
- a lágrima do Pai, que cai do céu no momento em que o Filho morre;
Não posso deixar de destacar:
- que o tão polémico anti-semitismo está ausente do filme, sendo, pelo contrário, apresentada a Paixão de Jesus Cristo como entrega voluntária que se compreende à luz da Sua vida e Ressurreição;
- a densidade teológica do filme (podendo não ser entendida pela maioria dos espectadores), tanto no Mistério da Cruz no âmbito da Cristologia (que foi o tema que preparei e expuz no meu exame de Cristologia), como no papel de Maria no Mistério da Salvação;
- a simbólica, que neste filme está omnipresente em todo o filme e que se apresenta com toda a riqueza e esplendor.
Enfim, como filme da Paixão que é, embora com uma violência que nos custa e doi, é um excelente filme e uma obra que me surpreendeu... como já disse é filme que na minha escala merece nota 9 (de 1 a 10)... vale a pena ver!!!
Ass: MARTYR
Em termos gerais acho que o filme é uma das grandes obras que a sétima arte nos ofereceu... a fotografia, o som e a banda sonora merecem nota 10 (de 1 a 10, claro)... o filme no seu todo, quanto a mim, não merece nota 10 só pelas pequenas falhas técnicas que apresentou...
De grande beleza foram:
- as imagens de Maria com Jesus, que são de uma ternura e densidade que nem o mais indiferente deixam de marcar;
- as cenas da cruz, em que é feita, e muito bem, a ligação entre o mistério da cruz e a instituição da Eucaristia;
- a cena do bom ladrão, que emociona o mais empedernido;
- a lágrima do Pai, que cai do céu no momento em que o Filho morre;
Não posso deixar de destacar:
- que o tão polémico anti-semitismo está ausente do filme, sendo, pelo contrário, apresentada a Paixão de Jesus Cristo como entrega voluntária que se compreende à luz da Sua vida e Ressurreição;
- a densidade teológica do filme (podendo não ser entendida pela maioria dos espectadores), tanto no Mistério da Cruz no âmbito da Cristologia (que foi o tema que preparei e expuz no meu exame de Cristologia), como no papel de Maria no Mistério da Salvação;
- a simbólica, que neste filme está omnipresente em todo o filme e que se apresenta com toda a riqueza e esplendor.
Enfim, como filme da Paixão que é, embora com uma violência que nos custa e doi, é um excelente filme e uma obra que me surpreendeu... como já disse é filme que na minha escala merece nota 9 (de 1 a 10)... vale a pena ver!!!
Ass: MARTYR
2004-03-13
O pregador
De papel na mão, olhos revirados para o céu, com voz tremula, o pregador desta manhã começou a sua homilia exortando à conversão: “o seminarista X”, “o formador Y”, que “assim não deve ser” e que “outrossim é que deveria de ser”.
Quis a divina Providencia favorecê-lo não só em virtudes que são muitas, mas também em sorte, já que, depois de muito mudar, o evangelho que lhe coube comentar foi o do Filho Pródigo. Uma parábola linda e inspiradora.
A nós, simples mortais, resta-nos dar graças a Deus por nos ter dado tão grande modelo para as nossas vidas.
João
Quis a divina Providencia favorecê-lo não só em virtudes que são muitas, mas também em sorte, já que, depois de muito mudar, o evangelho que lhe coube comentar foi o do Filho Pródigo. Uma parábola linda e inspiradora.
A nós, simples mortais, resta-nos dar graças a Deus por nos ter dado tão grande modelo para as nossas vidas.
João
momentos...
Nesta Quaresma, em cada olhar tantas estradas se cruzam em nós:
“Quando chegardes a casa, encontrareis os vossos filhos. Fazei-lhes uma festa . Talvez encontreis também algumas lágrimas a enxugar. Tende uma palavra de conforto para quem sofre.
Finalmente, recordemos todos o vínculo da caridade e, cantado, suspirando ou chorando, mas sempre cheios de confiança em cristo, que nos ajuda e nos escuta, prossigamos, serenos e confiantes, o nosso caminho.”
(João XXIII na abertura do Concilio Vaticano II)
Peregrino
“Quando chegardes a casa, encontrareis os vossos filhos. Fazei-lhes uma festa . Talvez encontreis também algumas lágrimas a enxugar. Tende uma palavra de conforto para quem sofre.
Finalmente, recordemos todos o vínculo da caridade e, cantado, suspirando ou chorando, mas sempre cheios de confiança em cristo, que nos ajuda e nos escuta, prossigamos, serenos e confiantes, o nosso caminho.”
(João XXIII na abertura do Concilio Vaticano II)
Peregrino
2004-03-11
11 de Março em Madrid
Estamos no final de mais um dia. Mas este não foi um dia igual aos tantos outros. As bombas que pela manhã explodiram em Madrid espalharam estilhaços e abriram feridas que dificilmente serão saradas. As imagens das vítimas - a angustia, o terror, a impotência... – também vão resistir ao tempo mesmo na memória daqueles que, como nós, não foram directamente afectados. Deus nos ajude...
Acabo agora mesmo de receber uma mensagem de um amigo. Acho que vale a pena partilhá-la:
«Gracias (...). La verdad es que ha sido una verdadera carnicería. Solo nos queda orar inten-samente por toda esa pobre gente: trabajadores, amas de casa, niños que iban al colegio... en fin, hombres y mujeres, que han encontrado el fin de sus vidas en un lugar de comunicación por culpa de unos... hijos de mala madre... ¿tendrán madre? ¿qué dirá?... Es alucinante el es-pectáculo... la indignación es grandísima...
Gracias por tu oración y apoyo. Creo que a nosotros no nos ha tocado nada pero... lo estamos viviendo de lleno.
Un abrazo y GRACIAS... » P. José Manuel, c.m.
David
Acabo agora mesmo de receber uma mensagem de um amigo. Acho que vale a pena partilhá-la:
«Gracias (...). La verdad es que ha sido una verdadera carnicería. Solo nos queda orar inten-samente por toda esa pobre gente: trabajadores, amas de casa, niños que iban al colegio... en fin, hombres y mujeres, que han encontrado el fin de sus vidas en un lugar de comunicación por culpa de unos... hijos de mala madre... ¿tendrán madre? ¿qué dirá?... Es alucinante el es-pectáculo... la indignación es grandísima...
Gracias por tu oración y apoyo. Creo que a nosotros no nos ha tocado nada pero... lo estamos viviendo de lleno.
Un abrazo y GRACIAS... » P. José Manuel, c.m.
David
2004-03-09
MU 1 - FCP 1
Meus amigos,
conhecem a história de David e Golias???
Esqueçam-na... não se relaciona com o jogo de hoje!!!
Hoje, e mais uma vez, foi dado um passo muito importante para o futebol português: uma equipa portuguesa deixou para trás o todo poderoso Manchester United numa eliminatória dos oitavos de final da liga dos campões da UEFA. Essa equipa, para mal do futebol português, foi o FCP: um astro de outra constelação em relação ao panorama em Portugal...
Cá em casa estamos todos muito felizes... e à espera da garrafa de vinho do porto que o Sr. Pe. Alves prometeu no caso de o FCP passar...
Esperamos que o Benfica nos dê alegrias semelhantes...
Viva o FCP!!!
Viva o futebol português!!!
Ass: MARTYR
conhecem a história de David e Golias???
Esqueçam-na... não se relaciona com o jogo de hoje!!!
Hoje, e mais uma vez, foi dado um passo muito importante para o futebol português: uma equipa portuguesa deixou para trás o todo poderoso Manchester United numa eliminatória dos oitavos de final da liga dos campões da UEFA. Essa equipa, para mal do futebol português, foi o FCP: um astro de outra constelação em relação ao panorama em Portugal...
Cá em casa estamos todos muito felizes... e à espera da garrafa de vinho do porto que o Sr. Pe. Alves prometeu no caso de o FCP passar...
Esperamos que o Benfica nos dê alegrias semelhantes...
Viva o FCP!!!
Viva o futebol português!!!
Ass: MARTYR
Porpósitos quaresmais...
Às vezes pergunto-me pela razão de ser de alguns propósitos quaresmais. Por exemplo, será legitimo encetar, insistentemente, uma conversa com alguém que normalmente evitamos? Será legitimo não aldrabar o cliente que diariamente vem comprar à nossa loja só porque é quaresma? A que deus prestamos esse culto?
David
David
2004-03-08
«MONSTRO»
Pois é...
...ontem foi Domingo e eu fui ver mais um filmezito... bem, o termo filmezito não é apropriado, é melhor dizer um grande filme!!!
O filme «Monstro» é uma das grandes obras que a sétima arte nos deu!
Básicamente é um filme que nos fala da miséria humana e do abismo a que essa miséria pode conduzir...
...os maus tratos em criança, incluindo violações, que, em conjunto com privações devidas à orfandade prematura, conduzem a uma vida de prostituição...
... a procura por alguém que dê algum amor que conduz ao amor homossexual...
... os maus tratos que conduzem ao primeiro assassinio...
... o facilitismo que conduz à condição de «serial-killer»...
... finalmente, toda esta situação que conduz à condenação à morte...
A miséria humana pode mesmo descer muito abaixo do imaginável... é o que se vê neste filme que é baseado numa história verídica.
A destacar é o desempenho da actriz principal (CHARLIZE THERON), que lhe era o suficiente para um óscar!!!
Não é um dos filmes dos quais se sai leve e descontraído, mas é realmente um daqueles que nos faz olhar para a vida com outros olhos!!!
Numa escala de 0 a 10 dar-lhe-ia 8!
ASS: MARTYR
...ontem foi Domingo e eu fui ver mais um filmezito... bem, o termo filmezito não é apropriado, é melhor dizer um grande filme!!!
O filme «Monstro» é uma das grandes obras que a sétima arte nos deu!
Básicamente é um filme que nos fala da miséria humana e do abismo a que essa miséria pode conduzir...
...os maus tratos em criança, incluindo violações, que, em conjunto com privações devidas à orfandade prematura, conduzem a uma vida de prostituição...
... a procura por alguém que dê algum amor que conduz ao amor homossexual...
... os maus tratos que conduzem ao primeiro assassinio...
... o facilitismo que conduz à condição de «serial-killer»...
... finalmente, toda esta situação que conduz à condenação à morte...
A miséria humana pode mesmo descer muito abaixo do imaginável... é o que se vê neste filme que é baseado numa história verídica.
A destacar é o desempenho da actriz principal (CHARLIZE THERON), que lhe era o suficiente para um óscar!!!
Não é um dos filmes dos quais se sai leve e descontraído, mas é realmente um daqueles que nos faz olhar para a vida com outros olhos!!!
Numa escala de 0 a 10 dar-lhe-ia 8!
ASS: MARTYR
2004-02-29
Cheguei!...
Estou como louco no cais, com a jangada aos pés e a rota amarrada neste sono saboroso de oitavo dia, quente e acolhedor, que a irmã chuva deixou na Estação de Santa Apolónia, para o tão desejado passeio domingueiro.
Manhã de café, de risos e compras a desembocar no lauto banquete, à moda de Tomar, com cheirinho a Felgueiras, na “medeitação” da Pérola do Atlântico, e no tocar do “Sheol” veloz e atleta do nosso esquecimento.
De resto caminho e loucura nas silhuetas da vida...
E esta ei?
Ass: Peregrino
Manhã de café, de risos e compras a desembocar no lauto banquete, à moda de Tomar, com cheirinho a Felgueiras, na “medeitação” da Pérola do Atlântico, e no tocar do “Sheol” veloz e atleta do nosso esquecimento.
De resto caminho e loucura nas silhuetas da vida...
E esta ei?
Ass: Peregrino
2004-02-27
«MEMORIAL DO CONVENTO»
A proposta do nosso formador Padre Aguiar, iniciei, já há alguns tempos, a leitura do romance «Memorial do Convento» do Nóbel da Literatura, o nosso, José Saramago, que parece que é vermelho, que vive em Espanha, que fala mal da Igreja,... mas escreve bem, mesmo com arte, e não deixa de ser um orgulho para o nosso deprimido povo portugues... pelo menos para mim!!!
Com o pretexto de falar da construção do famoso Convento de Mafra, Saramago, no seu estilo muito próprio e caracteristico, efabula a história e faz-nos mergulhar no Portugal dessa época com todos os seus podres e problemas sociais, com as bruxas e outras superstições, com padres, freiras e bispos que de santos nada teriam, com mulheres e homens que à fogueira da Inquisição davam os corpos, com o rei e sua corte, as suas dividas e descendência,... enfim um Portugal que Saramago pinta de negro de uma forma irónica e muitas vezes maliciosa...
Eu que já gostava de Saramago, pelos seus livros «Ensaio sobre a cegueira» e «Evangelho Segundo Jesus Cristo», continuo a gostar (independentemente de concordar ou não com a sua visão religiosa e politica)... É realmente um escritor que nos cativa e envolve com a arte com que escreve as suas obras!!!
A quem já leu e não gostou: só posso pedir a compreensão.
A quem já leu e gostou: benvindo ao clube.
A quem ainda não leu: vale a pena! Vede pelos vossos olhos e criticai... não vos fieis na minha critica, ela é sempre subjectiva!!!
AVISO: Atenção, as mentes mais susceptíveis podem sentir-se ofendidas com algumas partes da obra... mas é só literatura, e como tal deve ser encarada!!!
Ass: MARTYR
Com o pretexto de falar da construção do famoso Convento de Mafra, Saramago, no seu estilo muito próprio e caracteristico, efabula a história e faz-nos mergulhar no Portugal dessa época com todos os seus podres e problemas sociais, com as bruxas e outras superstições, com padres, freiras e bispos que de santos nada teriam, com mulheres e homens que à fogueira da Inquisição davam os corpos, com o rei e sua corte, as suas dividas e descendência,... enfim um Portugal que Saramago pinta de negro de uma forma irónica e muitas vezes maliciosa...
Eu que já gostava de Saramago, pelos seus livros «Ensaio sobre a cegueira» e «Evangelho Segundo Jesus Cristo», continuo a gostar (independentemente de concordar ou não com a sua visão religiosa e politica)... É realmente um escritor que nos cativa e envolve com a arte com que escreve as suas obras!!!
A quem já leu e não gostou: só posso pedir a compreensão.
A quem já leu e gostou: benvindo ao clube.
A quem ainda não leu: vale a pena! Vede pelos vossos olhos e criticai... não vos fieis na minha critica, ela é sempre subjectiva!!!
AVISO: Atenção, as mentes mais susceptíveis podem sentir-se ofendidas com algumas partes da obra... mas é só literatura, e como tal deve ser encarada!!!
Ass: MARTYR
2004-02-20
Há sempre uma primeira vez para tudo!?...
É verdade! Há sempre uma primeira vez para tudo... estou a falar desta minha primeira vez a teclar e a iniciar-me nesta nova moda chamada de blogs. E, apesar de ainda não estar muito à vontade, acho que é muito interessante pelo conteúdo de alguns deles.
Na verdade, estou a escrever também porque até agora só um de nós é que escreveu no blog; portanto, posso dizer que o estou a fazer por solidariedade. è verdade que também me chateou muito para o fazer e acabou por conseguir o que queria. Perfiro ver as coisas de outro modo: sou também um pioneiro nesta realidade, coisa que não é muito do meu estilo, e, para além disso, estou também a passar a pernas a alguns dos meus colegas e a servir-lhes de exemplo... espero que também eles escrevam qualquer coisa, em breve, para isto se tornar mais interessante...
Por agora, vou pensar neste fim de semana que está a iniciar-se: vou até casa para estar com os meus pais; nem todos todos cá em casa têm essa sorte, por isso vou aproveitá-la ao máximo, pelos que não podem ir...
Até breve...
Ass: RUAH
Na verdade, estou a escrever também porque até agora só um de nós é que escreveu no blog; portanto, posso dizer que o estou a fazer por solidariedade. è verdade que também me chateou muito para o fazer e acabou por conseguir o que queria. Perfiro ver as coisas de outro modo: sou também um pioneiro nesta realidade, coisa que não é muito do meu estilo, e, para além disso, estou também a passar a pernas a alguns dos meus colegas e a servir-lhes de exemplo... espero que também eles escrevam qualquer coisa, em breve, para isto se tornar mais interessante...
Por agora, vou pensar neste fim de semana que está a iniciar-se: vou até casa para estar com os meus pais; nem todos todos cá em casa têm essa sorte, por isso vou aproveitá-la ao máximo, pelos que não podem ir...
Até breve...
Ass: RUAH
«JESUS CRISTO: QUEM É?»
«Por uma manhã de Primavera, corria o ano 30 da nossa era, as autoridades romanas mandavam executar três homens, submetendo-os à pena da crucifixão. Dois eram salteadores e o seu destino perdeu-se na banalidade da sua pena, aplicada pelos romanos com bastante liberdade.
O terceiro, lia-se em insígnia, foi crucificado por razões mais atendíveis: era suspeito de insurreição contra o poder romano, que protegia o antigo reino de David. Os que assistiam à execução, algumas mulheres e um discipulo, particularmente afectos a Jesus o crucificado, viviam, mesmo eles, talvez, um dia sem ilusões: aquele que pregara a vinda do reino de Deus, acabava assim, como outro qualquer idealista do seu tempo e de tempos futuros.»
É desta forma que o Doutor Arnaldo de Pinho inicia o seu livro, publicado pela Universidade Católica Editora em 2003, de título «Jesus Cristo: quem és?» e que é o primeiro livro de uma colecção que a editora chamou «Campus do Saber».
Não se trata de um tratado de Cristologia (nem creio que fosse essa a intenção do autor ou da editora) mas sim um livro leve (até surge em formato de bolso) que nos fala de Jesus Cristo e do seu meio envolvente, dos contextos da sua vida, da sua mensagem do Reino, da Sua Pregação, Paixão e Morte, da Sua Ressurreição, da fé n'Ele,... enfim, que nos fala de Jesus histórico, do Cristo da fé e do Jesus Cristo Homem e Deus.
É um bom livro... li e gostei! Depois de no passado semestre ter ouvido e sido avaliado na disciplina de Cristologia, foi bom ler este livro, reconhecer as temáticas e olhar para o que estava escrito com um espirito um pouco mais critico.
Aconselho a leitura deste pequeno livro... vão ver que vale a pena!?! Pelo menos para mim valeu!!!
Ass: MARTYR
O terceiro, lia-se em insígnia, foi crucificado por razões mais atendíveis: era suspeito de insurreição contra o poder romano, que protegia o antigo reino de David. Os que assistiam à execução, algumas mulheres e um discipulo, particularmente afectos a Jesus o crucificado, viviam, mesmo eles, talvez, um dia sem ilusões: aquele que pregara a vinda do reino de Deus, acabava assim, como outro qualquer idealista do seu tempo e de tempos futuros.»
É desta forma que o Doutor Arnaldo de Pinho inicia o seu livro, publicado pela Universidade Católica Editora em 2003, de título «Jesus Cristo: quem és?» e que é o primeiro livro de uma colecção que a editora chamou «Campus do Saber».
Não se trata de um tratado de Cristologia (nem creio que fosse essa a intenção do autor ou da editora) mas sim um livro leve (até surge em formato de bolso) que nos fala de Jesus Cristo e do seu meio envolvente, dos contextos da sua vida, da sua mensagem do Reino, da Sua Pregação, Paixão e Morte, da Sua Ressurreição, da fé n'Ele,... enfim, que nos fala de Jesus histórico, do Cristo da fé e do Jesus Cristo Homem e Deus.
É um bom livro... li e gostei! Depois de no passado semestre ter ouvido e sido avaliado na disciplina de Cristologia, foi bom ler este livro, reconhecer as temáticas e olhar para o que estava escrito com um espirito um pouco mais critico.
Aconselho a leitura deste pequeno livro... vão ver que vale a pena!?! Pelo menos para mim valeu!!!
Ass: MARTYR
2004-02-18
DEPOIS DE PENICHE... AS AULAS!!!
No último fim de semana estivemos em Peniche em retiro...
Ele foi espadarte, ele foi coelhone, ele foi carapaus, ele foi arroz de marisco... enfim, se a alma saísse tão bem alimentada como o corpo já todos podiamos usar asas de anjo...
Realmente ao nível do acolhimento feito pelas irmãs (Ir. Maria do Carmo, Ir. Glória e Ir. Maria Antónia) só podemos dizer «Muito obrigado!!!», é que o acolhimento foi tão bom que nos sentimos desde o inicio como se em nossa casa estivessemos...
Em relação a Peniche, que alguns ainda não conheciam, realmente só há que dizer que é uma das maravilhas deste nosso país à beira mar plantado...
Relativamente ao retiro propriamente dito há que destacar o ambiente de tranquilidade em que decorreu: as partilhas do Pe César, os textos que propôs para nossa reflexão, os passeios pelas rochas, os momentos de oração e as eucaristias, enfim, tudo correu muito bem, basta dizer que nem demos pelo tempo passar...
Na segunda feira voltámos ao combate (bom combate, claro!!!) das aulas... tudo tem corrido bastante bem... é só o inicio, e como são bons os inicios...
Bem, por hoje chega. Tenho que deixar que dizer para os meus colegas...
... será que eles quererão escrever???
Ass: MARTYR
Ele foi espadarte, ele foi coelhone, ele foi carapaus, ele foi arroz de marisco... enfim, se a alma saísse tão bem alimentada como o corpo já todos podiamos usar asas de anjo...
Realmente ao nível do acolhimento feito pelas irmãs (Ir. Maria do Carmo, Ir. Glória e Ir. Maria Antónia) só podemos dizer «Muito obrigado!!!», é que o acolhimento foi tão bom que nos sentimos desde o inicio como se em nossa casa estivessemos...
Em relação a Peniche, que alguns ainda não conheciam, realmente só há que dizer que é uma das maravilhas deste nosso país à beira mar plantado...
Relativamente ao retiro propriamente dito há que destacar o ambiente de tranquilidade em que decorreu: as partilhas do Pe César, os textos que propôs para nossa reflexão, os passeios pelas rochas, os momentos de oração e as eucaristias, enfim, tudo correu muito bem, basta dizer que nem demos pelo tempo passar...
Na segunda feira voltámos ao combate (bom combate, claro!!!) das aulas... tudo tem corrido bastante bem... é só o inicio, e como são bons os inicios...
Bem, por hoje chega. Tenho que deixar que dizer para os meus colegas...
... será que eles quererão escrever???
Ass: MARTYR
2004-02-13
GOOD BYE FORMADOR....
Estamos lavados em lágrimas...
... nem conseguimos escrever...
estamos emocionados de mais...
Boa viagem, Padre Nélio!
Cá o esperamos!!!
Não vale a pena ter pressas...
...há que aproveitar a viagem!!!
Ass: MARTYR
... nem conseguimos escrever...
estamos emocionados de mais...
Boa viagem, Padre Nélio!
Cá o esperamos!!!
Não vale a pena ter pressas...
...há que aproveitar a viagem!!!
Ass: MARTYR
DE PARTIDA PARA PENICHE...
Pois é... por enquanto só eu é que tenho escrito neste nosso diário... mas até se compreende: os meus colegas andam noutros mundos que não este... deviam vê-los de terço na mão pela casa... até parecem uns beatos!!!
Oooops... enganei-me... afinal isso só aconteceu no sonho que tive ontem...
Brincadeiras à parte, o que efectivamente se passa é que não sentem coragem de colocar a sua escrita de 3ª categoria junto a brilhantes escritos de um futuro prémio nobel (que sou eu, claro!!!)... - acordem, rapazes!!! O pessoal quer ler algo que de vós saia!!! Vá lá, não doi nada...
Hoje estamos de partida (como disse no título). Vamos para retiro para Peniche. Vão ver como estas partilhas após Domingo vão ser só santidade e espiritualidade!!! Esperem e verão!!! (Pelo menos é o que esperamos do Pregador...)
Até Domingo!
Ass: MARTYR
Oooops... enganei-me... afinal isso só aconteceu no sonho que tive ontem...
Brincadeiras à parte, o que efectivamente se passa é que não sentem coragem de colocar a sua escrita de 3ª categoria junto a brilhantes escritos de um futuro prémio nobel (que sou eu, claro!!!)... - acordem, rapazes!!! O pessoal quer ler algo que de vós saia!!! Vá lá, não doi nada...
Hoje estamos de partida (como disse no título). Vamos para retiro para Peniche. Vão ver como estas partilhas após Domingo vão ser só santidade e espiritualidade!!! Esperem e verão!!! (Pelo menos é o que esperamos do Pregador...)
Até Domingo!
Ass: MARTYR
2004-02-12
«21 GRAMAS»
«QUANTO PESA A VIDA???
Dizem que todos perdemos 21 gramas
no momento exacto da nossa morte...
... o peso de um saco de cêntimos...
... o peso de uma barra de chocolate...
... o peso de um beija-flor!!!»
O filme de Alejandro González Iñárritu (que já nos havia dado «Amores perros»), é uma perturbante história de encontros ocasionais (que de ocasional nada têm!!!). Nessa ocasionalidade há uma constante presença: a Morte (e a vida)!!!
Pois é... como comemoração pelo final dos exames e pelo bom sucesso (até ao momento) nós, os 5 seminaristas, descemos até ao mundo e fomos ver este inquietante e belo filme...
... uns riam nas cenas mais sérias e dramáticas... outros pareciam dormir... outros, de tão compenetrados, pareciam estar dentro do filme,... enfim creio que todos gostámos imenso de ver o filme... o estilo muito próprio do realizador tem a virtude de nos levar para o meio do filme e dos personagens e obriga-nos, dessa forma, a viver intensamente o(s) drama(s) que vão passando na tela.
Faz bem de quando em quando saírmos do ninho e dar um pequeno voo para desentorpecer as asas... e este filme valeu!!!
Ass: MARTYR
Dizem que todos perdemos 21 gramas
no momento exacto da nossa morte...
... o peso de um saco de cêntimos...
... o peso de uma barra de chocolate...
... o peso de um beija-flor!!!»
O filme de Alejandro González Iñárritu (que já nos havia dado «Amores perros»), é uma perturbante história de encontros ocasionais (que de ocasional nada têm!!!). Nessa ocasionalidade há uma constante presença: a Morte (e a vida)!!!
Pois é... como comemoração pelo final dos exames e pelo bom sucesso (até ao momento) nós, os 5 seminaristas, descemos até ao mundo e fomos ver este inquietante e belo filme...
... uns riam nas cenas mais sérias e dramáticas... outros pareciam dormir... outros, de tão compenetrados, pareciam estar dentro do filme,... enfim creio que todos gostámos imenso de ver o filme... o estilo muito próprio do realizador tem a virtude de nos levar para o meio do filme e dos personagens e obriga-nos, dessa forma, a viver intensamente o(s) drama(s) que vão passando na tela.
Faz bem de quando em quando saírmos do ninho e dar um pequeno voo para desentorpecer as asas... e este filme valeu!!!
Ass: MARTYR
2004-02-10
A VÉSPERA DO «FINAL COMBAT»
Hoje, cá em casa, respira-se stress, transpira-se stress, descarrega-se stress, partilha-se stress,... enfim, tudo é stress!!!
O último exame está à porta e, se pelo cansaço se por falta de descanso não sei, todos estamos com a sensação de nada saber e de que o tempo não passa... por um lado , mais uns dias de estudo faziam jeito, mas por outro, a capacidade de assimilação já não é das melhores...
Uns sentem-se felizes porque (finalmente) conseguem ganhar um jogo de ping-pong, outros sentem-se frustrados porque nesse mesmo jogo conseguiram um galo na testa... aliás, curiosamente isso aconteceu com a mesma pessoa!!! Adiante...
Uns têm olheiras até ao queixo (exagero à parte), outros têm o cabelo todo arrepiado de tanto coçar na cabeça (será que coçando a matéria entra melhor??? Tenho que experimentar!!!) e outros, ainda, vão vivendo como se nada fosse...
O ser humano é realmente fantástico pela sua capacidade de diferentes reacções aos mesmos problemas... somos mesmo um bicho interessante!!!
O estudo aguarda a minha entrega total e abnegada...
Tem que ser...
E, como se diz na minha terra, o que tem que ser tem muita força!!!
Ass: MARTYR
O último exame está à porta e, se pelo cansaço se por falta de descanso não sei, todos estamos com a sensação de nada saber e de que o tempo não passa... por um lado , mais uns dias de estudo faziam jeito, mas por outro, a capacidade de assimilação já não é das melhores...
Uns sentem-se felizes porque (finalmente) conseguem ganhar um jogo de ping-pong, outros sentem-se frustrados porque nesse mesmo jogo conseguiram um galo na testa... aliás, curiosamente isso aconteceu com a mesma pessoa!!! Adiante...
Uns têm olheiras até ao queixo (exagero à parte), outros têm o cabelo todo arrepiado de tanto coçar na cabeça (será que coçando a matéria entra melhor??? Tenho que experimentar!!!) e outros, ainda, vão vivendo como se nada fosse...
O ser humano é realmente fantástico pela sua capacidade de diferentes reacções aos mesmos problemas... somos mesmo um bicho interessante!!!
O estudo aguarda a minha entrega total e abnegada...
Tem que ser...
E, como se diz na minha terra, o que tem que ser tem muita força!!!
Ass: MARTYR
Tudo tem um inicio!!!
É verdade!
Em função de várias ideias e sugestões que a equipe redatorial da web page dos estudantes vicentinos da luz foi recebendo neste seu inicio de carreira decidiu, por unanimidade e aclamação, dar mais um passo em frente na conquista de novos mundos: partilhar (o que é sempre arriscado!!!) um pouco daquilo que a constitui: os acontecimentos do dia-a-dia (uns engraçados e outros nem por isso...), as impressões dos seus elementos sobre os mais variados temas (cinema, teatro, literatura, politica, sociedade, ... e televisão, claro... é que temos alguns aficcionados!!!), e todos os pequenos nadas que são parte do grande tudo que nos constitui comos pessoas e como comunidade!?!
Como especiaria acrescentaremos um aliciante: as partilhas não serão assinados com os verdadeiros nomes dos autores mas com pseudónimos... cabe-vos a vós, leitores, tentar indentificar cada um dos pseudónimos... se conseguirdes, claro!!!
Bem, já chega de "paleio"... vão esperando pelas primeiras partilhas desta comunidade que é tão preciosa para a Congregação da Missão como a semente para o trigo que seca no prado!!!
ASS: A Equipe Redactorial
Em função de várias ideias e sugestões que a equipe redatorial da web page dos estudantes vicentinos da luz foi recebendo neste seu inicio de carreira decidiu, por unanimidade e aclamação, dar mais um passo em frente na conquista de novos mundos: partilhar (o que é sempre arriscado!!!) um pouco daquilo que a constitui: os acontecimentos do dia-a-dia (uns engraçados e outros nem por isso...), as impressões dos seus elementos sobre os mais variados temas (cinema, teatro, literatura, politica, sociedade, ... e televisão, claro... é que temos alguns aficcionados!!!), e todos os pequenos nadas que são parte do grande tudo que nos constitui comos pessoas e como comunidade!?!
Como especiaria acrescentaremos um aliciante: as partilhas não serão assinados com os verdadeiros nomes dos autores mas com pseudónimos... cabe-vos a vós, leitores, tentar indentificar cada um dos pseudónimos... se conseguirdes, claro!!!
Bem, já chega de "paleio"... vão esperando pelas primeiras partilhas desta comunidade que é tão preciosa para a Congregação da Missão como a semente para o trigo que seca no prado!!!
ASS: A Equipe Redactorial
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