Cruz, descanso da minha vida,
Sede a bem aparecida.
«Ó bandeira, em cujo amparo
O mais fraco será forte!
Ó vida da nossa morte,
Que bem a ressuscitaste!
Ao leão tu amansaste,
Pois por ti perdeu a vida.
Sede a bem aparecida.
Quem vos ama está cativo
E alheio à liberdade;
Quem a vós quer cegar
Em nada deve ter desvio.
Ó ditoso poderio
Onde o mal não tem cabida!
Sede a bem aparecida.
Vós fostes a liberdade
Do nosso grão cativeiro;
Por vós se reparou meu mal
Com tão custoso remédio,
Para com Deus foste meio
De alegria conseguida.
Sede a bem aparecida.
(Teresa de Jesus)
2004-04-09
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