Já não sei nem quero imaginar
A cor do cabelo ganhador
Que, com o seu passo triunfador,
O destino da província irá levar.
Mais importante e consolador,
A fim da almas errantes animar,
Vai todo meu ser e meu olhar
Para a oração do pobre sofredor!
Não sei quanta terra ou quanto mar
Dentro da minha angústia vou percorrer!
Mas sempre com a esperança de obter
O nome do esposo p’ra noutro hino cantar!
Mas já se vão as forças para a música fazer
Pois nem o tilintar das promessas
Que, ora na esquerda, ora na direita, expressas
Tocam a fechadura para comer.
E no meio de tantas ideias acesas
Que a multidão a cada instante cozinha
Não deixamos a mesa sozinha
Sem a letra do hino criar defesas.
Está na hora de ouvir a campainha
Com a saudação triunfadora
De anunciar a sua vontade salvadora
De quem, calado, não mais se continha!
Quando chegará essa hora?
Que a parede a rolha irá receber
E nos copos a bebida acolher!
E todos juntos cantando agora
O hino ao esperado esposo presente
Com a força e a alegria de cada ente!
Crisóstomo
2004-05-11
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