A parábola dos talentos recorda-me que, como baptizado, tenho responsabilidades no seio da Igreja que devem ser assumidas. Deus confiou-me alguns os Seus bens, alguns talentos, para que os faça render em favor de todos os irmãos.
Ao longo desta semana, em Lisboa, durante o Congresso Internacional para a Nova Evangelização, as relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus estiveram na Sé para serem veneradas pelos fiéis. Santa Teresinha, a jovem Carmelita, aquela que apesar de nunca ter saído do convento, tornou-se a Santa dos Missionários, no seu processo de discernimento vocacional escreve:
«Considerando o corpo místico da Igreja, (...) entendi que só o Amor faz os membros da Igreja agir, e que se o amor viesse a faltar, os apóstolos não anunciariam o Evangelho, os mártires não derramariam o seu sangue. Compreendi que o Amor encerra todas as vocações, que o Amor é tudo. Que ele inclui todos os tempos e lugares. Então, no excesso da minha alegria gritei: Ó Jesus, meu amor, encontrei finalmente a minha vocação... A minha vocação é o Amor. No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o Amor»
Ela fez render os talentos que Deus lhe confiou. Que grande exemplo nos deixou...
David
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