«O Deus que chega!»
Assim, com este nome, o povo makua define as primeiras chuvas. Nós as consideramos como uma autêntica bênção de Deus.
Assim, com este nome, o povo makua define as primeiras chuvas. Nós as consideramos como uma autêntica bênção de Deus.
À noite Deus nos visitou... choveu!
Estávamos à espera todos os dias; com as gentes da terra, rezávamos por esta visita em todos os encontros de oração. A terra, também o pedia. Nunca, como nesta época, as palavras do profeta: «Abre-te Céu e que desça o Salvador!» tiveram tanto realismo.
Esta experiência não passou como mais uma nas nossas vidas. A falta de água, um direito elementar de todo o ser humano, não poder ficar encurralada na causalidade de um fenómeno natural. A natureza está a passar-nos a factura, está a perguntar-nos, como Yaveh a Caim: «Onde está o teu irmão?» A nossa terra irmã está a suplicar-nos que a cuidemos para que ela nos cuide.
Nós, os que apostamos na vida, deveríamos ser os primeiros a cuidar os nossos passos, os nossos gestos e atitudes face à nossa grande casa. Estão a sujar as vestes de Deus, estão a cortar uma parte do seu vestido de festa e sem ele nunca mais poderemos celebrar a autêntica festa da vida.
Obrigado pela tua oração... agora resta-nos o desafio de semear, de não contaminar, de denunciar com coragem a inconsciência dos que apostam por outro vestido (também verde) de papel, efémero.
Quando a última árvore estiver ao ponto de cair, dar-nos-emos conta que não será possível beber dólares.
Peçamos perdão pelos nossos silêncios perante esta tragédia!
Sérgio, CM.
Estávamos à espera todos os dias; com as gentes da terra, rezávamos por esta visita em todos os encontros de oração. A terra, também o pedia. Nunca, como nesta época, as palavras do profeta: «Abre-te Céu e que desça o Salvador!» tiveram tanto realismo.
Esta experiência não passou como mais uma nas nossas vidas. A falta de água, um direito elementar de todo o ser humano, não poder ficar encurralada na causalidade de um fenómeno natural. A natureza está a passar-nos a factura, está a perguntar-nos, como Yaveh a Caim: «Onde está o teu irmão?» A nossa terra irmã está a suplicar-nos que a cuidemos para que ela nos cuide.
Nós, os que apostamos na vida, deveríamos ser os primeiros a cuidar os nossos passos, os nossos gestos e atitudes face à nossa grande casa. Estão a sujar as vestes de Deus, estão a cortar uma parte do seu vestido de festa e sem ele nunca mais poderemos celebrar a autêntica festa da vida.
Obrigado pela tua oração... agora resta-nos o desafio de semear, de não contaminar, de denunciar com coragem a inconsciência dos que apostam por outro vestido (também verde) de papel, efémero.
Quando a última árvore estiver ao ponto de cair, dar-nos-emos conta que não será possível beber dólares.
Peçamos perdão pelos nossos silêncios perante esta tragédia!
Sérgio, CM.
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